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A Realidade não é Real e as Particulas Influenciam-se à Distância
A Realidade não é Real e as Particulas Influenciam-se à Distância

O senso comum e a experiência, e já agora a Teoria da Relatividade de Einstein, dizem que um objeto só pode ser influenciado pelas coisas que estão na sua proximidade e que a informação não pode ser partilhada a uma velocidade superior à da luz. Mas será que é mesmo assim?

Enviado por: Luis Cid


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O senso comum e a experiência, e já agora a Teoria da Relatividade de Einstein, dizem que um objeto só pode ser influenciado pelas coisas que estão na sua proximidade e que a informação não pode ser partilhada a uma velocidade superior à da luz. Mas será que é mesmo assim? Um estudo publicado na Nature discorda, mas já lá vamos.

A investigação em mecânica quântica tem tentado demonstrar que uma mesma partícula pode estar em dois estados ao mesmo tempo e que um estado pode influenciar o outro instantaneamente. Entre as hipóteses de estado A e B, se um for A, o outro será instantaneamente (e obrigatoriamente) B. Estranho, não? Tão estranho que Einstein se recusou a aceitar que fosse possível. “Ações fantasmagóricas à distância”, chamou-lhes o reputado físico, afirmando que tinha de existir uma “variável escondida”.

Mas John Bell, em 1964, achava que era impossível existir esta tal “variável escondida” e criou uma experiência – o teste de Bell. Este teste nem sempre resultava, parecia que as partículas conseguiam “fazer batota”. Agora, a equipa de Ronald Hanson, Universidade de Tecnologia Delft (Holanda), conseguiu demonstrar que Einstein estava errado e que a mecânica quântica explica esta situação. Pelo menos é que parecem indicar os resultados publicados na revista Nature.

Dois diamantes, que se esperava que se influenciassem um ao outro, foram colocados a cerca de 1,3 quilómetros. Assim acabava-se com a possibilidade de comunicarem pela proximidade. Depois, um detetor registava todas as vezes em que duas partículas, em dois estados diferentes, se cruzavam uma com a outra. Todas mesmo. E aqui está a grande diferença deste estudo e assim se vence mais uma das falhas de estudos anteriores.

Se mesmo assim ainda te sentes confuso, vê esta explicação simplificada.


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Categoria/s: Ciência