Não há qualquer justificação para os actos destes montes de esterco, mas esta entrevista deixa bem claras algumas coisas em relação aos incêndios em Portugal.

Um incendiário, cuja identidade não foi revelada, revela os motivos que o levaram a atear fogos. Com a consciência aparentemente tranquila ele explica: “é muito simples, o meu patrão precisava da madeira, eu precisava do dinheiro.”

Isto mostra bem a natureza interesseira e criminosa de grande parte dos incêndios no nosso país. Ao contrário da imagem que se quer por vezes passar de um maluquinho que gosta de ver incêndios, grande parte do que arde é com interesses comerciais.

E o parolo do patrão deste individuo é um micróbio comparado com os grandes interesses das corporações que gerem o combate aos incêndios e às indústrias que lucram com eles. Pode ser que agora que meio país ardeu se olhe com mais atenção para esses grupos de interesses e se faça rolar algumas cabeças.

Este lá ficou 2 anitos a ver o sol aos quadradinhos, mas grande parte dos incendiários sai em liberdade.