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Ativistas INVADEM evento LGBT para Crianças em Lisboa
Ativistas INVADEM evento LGBT para Crianças em Lisboa

Um grupo de ativistas invadiu a apresentação de um livro LGBT para crianças em Lisboa, apelando ao fim da endoutrinação dos mais pequenos para aquilo que consideram ser uma preversão.

Um grupo de ativistas invadiu a apresentação de um livro LGBT para crianças em Lisboa, apelando ao fim da endoutrinação dos mais pequenos para aquilo que consideram ser uma preversão dos valores da sociedade.

A livraria Almedina do Rato, em Lisboa, acolheu a apresentação de um livro LGBT que resumidamente diz aos mais novos que é normal ser transexual e que se deve escrever “elu” em vez de ele/ela, porque o género deve ser neutro. Cenas assim modernas.

“Este livro representa uma forma inspiradora de vida em comunidade. É um livro sobre ti e sobre todos nós. Uma abordagem cheia de poesia à diversidade, ao respeito pela individualidade e à aceitação. Esta obra tem a missão de mudar os estereótipos que existem na sociedade e assume, com orgulho, a diversidade, tornando-a visível para que se possa, finalmente, normalizar. Através de uma viagem pelas interrogações e vidas de doze crianças, fala-se de diversidade de género, familiar, racial ou de credo religioso, dando ferramentas a quem educa para abordar estes temas, cada vez mais presentes na vida das nossas crianças. Os livros são a ferramenta ideal para a normalização de uma linguagem que represente de igual forma todas as pessoas. Assim, pela primeira vez em Portugal, vamos assumir uma proposta do sistema gramatical neutro ELU.”

Este grupo de ativistas considera que é um abuso impingir esta ideologia às crianças, e defende que faz falta restaurar os valores tradicionais da família, bem como respeitar a língua portuguesa, sem “elus” e outras invenções.

Concorde-se com um lado ou com o outro, o protesto aconteceu de forma pacífica. Interromperam a apresentação do livro e fizeram-se ouvir, do outro lado também ninguém partiu para a violência. Foi apenas barulho contra barulho.

Foi chamada a polícia para “repor a ordem” no evento mas os manifestantes não foram sequer identificados, uma vez que não estavam a fazer nada ilegal, apenas estavam a expressar a sua oposição, o que é legítimo em democracia.


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Categoria/s: Sociedade