A Xiaomi chegou ao mercado automóvel e promete tão agressiva na sua estratégia como foi com os smartphones. O objetivo é chegar ao TOP 5 dos fabricantes automóveis nos próximos 15-20 anos.
Em 2017 começámos a falar dos smartphones da Xiaomi, ainda pouca gente conhecia a marca em Portugal mas rapidamente isso mudou: as specs eram TOP e o preço era muito abaixo da concorrência.
A tecnologia era “imitada” dos líderes do mercado, mas a Xiaomi não se envergonhava disso. Pelo contrário, bebia influências e tentava fazer melhor e mais barato. 7 anos depois é quase impossível encontrar quem não conheça a Xiaomi ( e que não tenha algo da marca ).
É o que estão a fazer com os carros. Tudo neste modelo “cheira” a Tesla ou Porsche. E não está nada mau! Venderam 50 mil carros nos primeiros 27 minutos.
O SU7 é mais barato do que o Model 3 e vem carregado de tecnologia. A China é (de longe) líder mundial de produção automóvel e muitas outras marcas estão a produzir lá os seus veículos, incluindo a Tesla.
Iremos ver Xiaomis nas nossas estradas em breve? Se houver cupão, vai estar no @descontosAinanas 😆
A Xiaomi chegou ao mercado automóvel e promete tão agressiva na sua estratégia como foi com os smartphones.
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— Ainanas.com (@ainanas) March 29, 2024
A entrada da Xiaomi no mercado de veículos elétricos com o lançamento do SU7 marca um momento significativo na indústria automóvel, não apenas pela notoriedade da marca no setor tecnológico, mas também pelo impacto imediato que este lançamento teve nas vendas e na perceção do mercado. Este evento sublinha a crescente influência das tecnológicas chinesas na inovação automóvel e na adoção de veículos elétricos.
Design e Desempenho
O SU7, apelidado de “desportivo de alto desempenho e tecnologia verde”, demonstra que a Xiaomi não veio para brincar. As comparações estilísticas com o Porsche Taycan não são meras coincidências, refletindo uma clara intenção da Xiaomi de posicionar o SU7 como um concorrente direto no segmento premium de veículos elétricos. Além disso, o desempenho prometido, com uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,78 segundos e uma velocidade máxima de 265 km/h, coloca o SU7 ao lado dos líderes de mercado em termos de capacidades dinâmicas.
Autonomia
A autonomia oferecida pelo SU7, que varia entre 700km para o modelo Standard e 810km para o modelo Max, destaca-se não só pela sua generosidade mas também pela tecnologia de bateria avançada fornecida pela BYD e CATL. Esta capacidade de autonomia não só atende às necessidades diárias da maioria dos utilizadores, mas também reforça o apelo do SU7 para viagens mais longas, um ponto de venda crucial para veículos elétricos.
Preço Competitivo
A estratégia de preços adotada pela Xiaomi, com o modelo de entrada do SU7 a cerca de 27 mil euros, posiciona a marca de forma competitiva no mercado, especialmente quando comparado com modelos similares de marcas estabelecidas como a Tesla. Esta abordagem agressiva de preços poderá desempenhar um papel fundamental na adoção massiva de veículos elétricos, especialmente em mercados sensíveis ao preço.
Impacto no Mercado
A recepção entusiástica do SU7, evidenciada pelas 50 mil encomendas recebidas apenas 27 minutos após o lançamento, não só demonstra a lealdade e confiança dos consumidores na marca Xiaomi, mas também indica um apetite crescente por veículos elétricos inovadores e acessíveis. Além disso, a recuperação significativa das ações da Xiaomi após o anúncio reflete a confiança do mercado no potencial da empresa de impactar o setor automóvel.
Embora o SU7 represente apenas o primeiro passo da Xiaomi na indústria automóvel, o impacto do seu lançamento sugere um futuro promissor para a marca neste setor. O compromisso da empresa em expandir sua linha de veículos elétricos e se tornar um dos cinco maiores fabricantes do mundo nos próximos 15 a 20 anos é ambicioso, mas dado o sucesso inicial do SU7 e a história da marca, não é um objetivo fora do alcance.
À medida que a indústria automóvel continua a evoluir em direção a um futuro elétrico, a entrada de marcas tecnológicas como a Xiaomi promete acelerar essa transição, trazendo inovação, competitividade e uma nova dinâmica ao mercado.