Um estudo americano revela uma correlação intrigante entre atividade sexual e longevidade, com diferenças significativas entre homens e mulheres.

Os dados mostram que mulheres entre os 20 e 59 anos com relações sexuais menos frequentes que uma vez por semana têm um risco 70% maior de mortalidade num período de cinco anos. E os homems? Sabe tudo aqui.

Nas mulheres com menor atividade sexual, os investigadores identificaram níveis elevados de uma proteína potencialmente prejudicial ao organismo. Esta associação não foi observada nos homens, sugerindo mecanismos distintos na interação entre sexo e saúde para cada género.

O estudo abordou também a relação entre depressão e frequência sexual. Os resultados indicam que os efeitos negativos da depressão são mais atenuados pela atividade sexual frequente nas mulheres. Contudo, homens sexualmente mais ativos apresentaram um risco de mortalidade seis vezes superior ao das mulheres.

Os autores do estudo analisaram registos de doenças como obesidade e depressão, bem como dados de óbitos.

Uma parte significativa dos dados revelou que o risco de morte atingiu 197% em indivíduos que relataram baixa frequência sexual ou depressão.

A pesquisa aponta para benefícios claros para as mulheres em manter uma vida sexual ativa, enquanto as implicações para os homens parecem ser mais complexas e requerem investigação adicional.