Ativistas do grupo Femen manifestaram-se ontem no Congresso espanhol, gritando para os deputados «O aborto é sagrado», conta o «El País».
As três mulheres de mamocas ao léu dirigiam-se sobretudo ao ministro da Justiça, Alberto Ruiz-Gallardón, que se prepara para fazer aprovar uma nova lei que visa limitar a possibilidade da interrupção voluntária da gravidez.
O governante ia responder a uma pergunta quando foi interrompido pelos gritos e marufas das ativistas.
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O presidente do Congresso, Jesus Posada, atordoado com tanta mama, demorou a reagir, mas acabou por pedir aos funcionários para retirarem as mulheres do local, ainda que «com cuidado».
A atual lei espanhola permite a uma mulher abortar livremente até às 14 semanas de gestação. Com as alterações desenhadas pelo ministro da Justiça, Espanha voltará atrás no tempo, permitindo a interrupção da gravidez apenas nos casos de violação, malformação do feto ou risco de vida para a mãe.
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