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Abriu o Primeiro Museu da Prostituição
Abriu o Primeiro Museu da Prostituição

O primeiro museu da prostituição foi inaugurado esta quinta-feira em Amesterdão e quer sensibilizar os visitantes para os problemas da actividade.

O primeiro museu da prostituição foi inaugurado esta quinta-feira em Amesterdão e quer sensibilizar os visitantes para os problemas da actividade.

Era provavelmente o museu que faltava em Amesterdão, Holanda. Esta quinta-feira foi inaugurado o primeiro museu da prostituição do mundo que promete revelar “os bastidores da profissão mais antiga do Mundo”.

O Red Light Secrets está, como não podia deixar de ser, num antigo bordel com vista para um canal no famoso Bairro da Luz Vermelha, em Amesterdão. Os seus visitantes podem, por exemplo, ter a oportunidade de estar do outro lado da janela e apreciar os transeuntes curiosos.

Pode entrar-se num quarto com uma cama vermelha com cobertores dourados, paredes com candeeiros em forma de palmeiras, também douradas, e, no canto, uma banheira de hidromassagem. Trata-se dos quartos com as rendas mais caras, que podem chegar aos 350 euros por dia.

Não é nestes locais, contudo, que a maior parte das 900 prostitutas que trabalham no bairro passa os dias. A maioria tem pouco mais que uma pequena cama, um espelho na parede e luzes de néon. “É incómodo e a luz não é muito favorecedora”, nota Ilonka Stakelborough, da Fundação Geisha, que apoia o projecto.

Com uma experiência de 25 anos no ramo, Ilonka sabe do que fala. “Nota-se que os donos destes imóveis apenas pensam na renda, porque podem passar-se aqui 11 horas por dia e seis dias por semana.”

Para já, o museu pode servir como sensibilização, mostrando o dia-a-dia das mulheres que tornaram célebre o pequeno bairro. As entradas custam 7,5 euros, bem abaixo dos 50 euros pagos, em média, para um “encontro” de dez minutos.

Depois de ter revelado os segredos da prostituição, à saída, o museu desafia os visitantes a deixarem os seus desejos eróticos, com ou sem assinatura.


Categoria/s: Curiosidades