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Mau Uso de Telemóveis e Portáteis Aumenta Infertilidade
Mau Uso de Telemóveis e Portáteis Aumenta Infertilidade

Dois artigos da Time mostram que estas tecnologias que fazem parte do quotidiano de muitos homens hoje em dia podem estar a contribuir para a infertilidade.

Dois artigos da Time mostram que estas tecnologias que fazem parte do quotidiano de muitos homens hoje em dia podem estar a contribuir para a infertilidade.

Um estudo da Universidade de Exeter, em Inglaterra, investigou os danos que o telefone pode causar aos homens e os resultados não são animadores, avançou a Time.

Transportar telemóvel no bolso das calças é prejudicial. A radiação electromagnética que os aparelhos emitem faz baixar em 8% a mobilidade do esperma e em 9% a sua qualidade e viabilidade.

A pesquisa baseou-se na análise de dez estudos anteriormente elaborados (1.492 amostras), sendo que sete deles abordaram a mobilidade, concentração e qualidade do esperma, enquanto os outros três incluíam dados de pacientes do sexo masculino em clínicas de fertilidade.

Segundo esta e outras pesquisas, os campos magnéticos podem, de facto, promover compostos oxigenados mais instáveis, o que levará à deterioração do ADN. O aumento da temperatura da pele – que poderá ir até 2.3ºC -, resultado do transporte do telefone no bolso das calças, interfere igualmente na produção do esperma.

A infertilidade é uma doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, com uma prevalência que se estima, segundo a Associação Portuguesa de Fertilidade, atingir cerca de 10% a 15% da população em idade reprodutiva, afectando um número crescente de pessoas no mundo contemporâneo.

Mas calma, as descobertas não se ficam por aqui. Outro artigo da Time garante ainda que o hábito de pousar o computador portátil no seu colo poderá não ser uma ideia brilhante.

 

O portátil, tal como acontece com o telemóvel no bolso das suas calças, aquece a zona pélvica e isso prejudica a produção de esperma. O calor, esse novo inimigo público, nem provém maioritariamente do aquecimento do aparelho, mas sim da posição do corpo do homem – joelhos juntos.

“Em 10 ou 15 minutos, a temperatura do escroto já está acima do que consideramos seguro, mas as pessoas não sentem”, revelou Yelim Sheynkin, a autora do estudo e urologista na Universidade de Nova Iorque, em declarações à Reuters. E não vale a pena usar objetos, como um tabuleiro ou almofadas, para criar uma distância de segurança. Tem tudo a ver com a posição do corpo: sentar de perna aberta é que é à homem!


Categoria/s: Curiosidades,Saúde