Graças aos cientistas da Surrey NanoSystems o futuro é negro. O mais negro possível. Em Inglaterra, uma equipa de investigadores acaba de criar um material super-preto. Tão preto que não o conseguimos ver.
O material, chamado VantaBlack, é composto por nanotubos de carbono e é capaz de absorver 99,6% da luz que recebe. É a matéria mais escura à superfície da Terra. Tudo o que for “pintado” com este super-preto deixa de refletir e perde qualquer detalhe ou contorno que seria fácil de ver se tivesse outra cor.
Para demonstrar como funciona o Vantablack, os cientistas pintaram parte de uma folha de alumínio com a nova cor. O resultado é que as dobras desaparecem e fica-se com a impressão que estamos a olhar para uma superfície totalmente lisa e muito escura. Todas as sensações de relevo desaparecem por completo.
Agora, o material está numa segunda fase de desenvolvimento. A ideia é que venha a ser aplicado em veículos militares.
Este material vem superar o material mais escuro que se conhecia até à data, inventado pela NASA e divulgado em 2010. A agência espacial usa esta tecnologia uma vez que com a minimização dos reflexos os aparelhos como telescópios conseguem leituras mais precisas e detalhadas.
A Surrey NanoSystems já anunciou que está a trabalhar numa segunda versão do Vantablack, ainda mais escura e garante que o futuro é negro.
“Invisível? Como assim? Eu vejo que é preto.”
Estás a pensar em invisível como algo que seja invisível em relação ao que está à sua volta. Um efeito tipo o manto de invisibilidade do harry potter.
Esta tinta não torna o objecto invisível em relação ao que está à sua volta, torna o proprio objecto invisível, sem contornos, porque não projecta sombras nem reflexos, absorve a luz toda.
Podes pensar que se pintares uma mesa desta cor e meteres uma caixa desta cor em cima da mesa a caixa fica completamente invisível.