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Jornalista Decapitado em Mensagem à América
Jornalista Decapitado em Mensagem à América

O ISIS,que pretende instaurar um califado no Iraque e na Síria, executou James Foley como represália a bombardeamentos americanos. O video foi autenticado.

O Estado Islâmico, que pretende instaurar um califado no Iraque e na Síria, comunicou na terça-feira ter executado o jornalista como represália aos bombardeamentos dos Estados Unidos contra o Iraque.

A Casa Branca e a polícia federal dos Estados Unidos já validaram o vídeo que mostra o jornalista James Foley a ser decapitado por elementos do grupo extremista Estado Islâmico.

“Os serviços secretos dos Estados Unidos analisaram o vídeo que mostra James Foley e Steven Sotloff [também jornalista] recentemente difundido. Chegámos à conclusão de que o vídeo é autêntico”, disse Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca.

A Casa Branca divulgou a curta nota pouco depois de o site GlobalPost, com o qual Foley colaborava, ter noticiado que o FBI (polícia federal dos Estados Unidos) tinha validado o vídeo.

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Os dois jornalistas aparecem nas imagens envergando uma túnica laranja, que faz lembrar os prisioneiros de Guantánamo, base militar onde os Estados Unidos mantêm detidos, sem acusação formal, vários alegados terroristas.

A vida de Steven Joel Sotloff, o outro jornalista norte-americano que aparece nas imagens difundidas, “depende da próxima decisão” do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, diz, no vídeo, o autor da decapitação de James Foley.

Segundo o site GlobalPost, o FBI já informou a família de James Foley que considera que o vídeo “é autêntico”, mas “continua com um procedimento mais longo de autenticação oficial”.

O Estado Islâmico, que pretende instaurar um califado no Iraque e na Síria, comunicou na terça-feira ter executado o jornalista como represália aos bombardeamentos dos Estados Unidos contra o Iraque.

No vídeo que divulgou, através do YouTube e de canais online ligados a extremistas islâmicos, James Foley despede-se da família e acusa os Estados Unidos de serem responsáveis pela sua morte, que acontece de seguida, por decapitação levada a cabo por um homem coberto de preto e que fala inglês com sotaque britânico.

 

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Repórter experiente, James Wright Foley, de 40 anos, já tinha outros sequestros em conflitos internacionais no currículo, nomeadamente na Líbia, em 2011, e na Síria, em novembro de 2012, estando desaparecido desde então.

O YouTube e o Twitter já removeram as fotografias e os vídeos alusivos ao homicídio de James Foley, no entanto o LiveLeak manteve a sua postura habitual de mostrar a realidade tal como ela é e não removeu:

Porque é que tantos dizem que as imagens são falsas?

Bem, para começar não se vê sangue nenhum quando o carrasco, de sotaque britânico, começa a cortar o pescoço. Quem já viu imagens deste tipo sabe que isso simplesmente não acontece. Também é suspeito o corte de imagens na altura “crítica” do video. Esta malta não é de pudores, eles ADORAM CHOCAR. Eles penduram cabeças em espetos para que todos saibam como eles são maus.. eles não censuram nada.

Além disso, todo o video tem elementos pouco usuais neste tipo de filmagem: é tudo muito limpo, com boa filmagem, boa iluminação, bons fatinhos. Não bate certo com as imagens reais que de facto sabemos serem divulgadas por este grupo.

Para quem tiver um estômago mais forte e quiser ver imagens REAIS para tirar melhores conclusões, é só passar por exemplo aqui. Digam-nos algo depois disso.

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Categoria/s: Sociedade