Um turista checo foi ao Ártico para ver o eclipse do sol e quase foi engolido por um urso polar, que o atacou enquanto dormia na tenda. Lamentavelmente, o urso morreu mesmo.
Jakub Moravec foi atacado por um urso polar enquanto dormia na tenda num acampamento em Svalbard, um arquipélago no norte da Noruega, um dos melhores locais do Planeta para ver o eclipse total do sol desta sexta-feira.
Acordou, de sobressalto, na quinta-feira à noite, com as mandíbulas de um urso polar cravadas no corpo e foi arrastado para fora da tenda pelo animal.
“Só pensava em proteger a cabeça”, contou Moravec, à rádio pública norueguesa NRK, a partir da cama do hospital de Longyearbyen. Sobreviveu apenas com feridas superficiais nos braços, na cara, no peito e nas costas. “Estou bem, feliz”, disse.
O urso, conta a agência Reuters, destruiu a vedação colocada em volta do acampamento e atacou Moravec dentro da tenda.
Um dos cinco turistas que acompanhavam Moravec disparou um tiro para o ar e o animal pôs-se em fuga.
O urso viria a ser morto a tiro, depois, por elementos da equipa de salvamento. Segundo dados do governo norueguês, em média, pelo menos três ursos polares são mortos anualmente pelos habitantes locais em autodefesa.
“Os ataques de urso são um perigo sempre presente”, disse o organizador da visita a Svalbard, Ronny Brunvoll. “A segurança é o item número um, dois e três”, acrescentou.
As autoridades de Svalbard avisaram os visitantes para os riscos que representa a proximidade dos ursos polares – em 2011 um adolescente inglês foi morto num ataque de um destes animais – e para o frio extremo, com temperaturas a descerem até aos 18 graus negativos nesta época do ano.
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No entanto, o arquipélago norueguês de Svalbard e as Ilhas Faroé eram os únicos locais do Planeta onde seria possível ver o eclipse total do sol, que em Portugal foi visível até cerca de 60%, entre as 8 e as 10 horas desta sexta-feira.
Nestes dias, a população do arquipélago de Svalbard praticamente duplicou, com cerca de dois mil visitantes a juntarem-se aos 2500 habitantes locais.
Nas Ilhas Faroé, onde vivem cerca de 50 mil pessoas, entraram cerca de oito mil turistas para ver o eclipse.
Longyearbyen, principal cidade do arquipélago de Svalbard, registou a maior enchente de sempre, muito superior à já registada para uma maratona radical no Áritco. Quartos de hotel foram reservados com anos de antecedências e muitos habitantes arrendaram as próprias casas.
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