A ciência não tem de ser aborrecida. Este video foi feito em 1977 e continua hoje a ser tão espectacular e fascinante como nessa altura! Ajuda-nos a ter uma melhor noção da escala das coisas no universo.

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*Legendas em Português na continuação

1. Vamos fazer um passeio viajando em alta velocidade, pulando em distâncias múltiplas de 10. Começamos com 10 0 e equivalência com 1 metro, aumentando em proporções múltiplas de 10 ou seja, 10 1 (10 metros), 10 2 (10×10 = 100 metros, 10 3 (10x10x10 = 1.000 metros), 10 4 (10x10x10x10 = 10.000 metros), sucessivamente, até o limite da nossa imaginação, na direção do macrocosmo. Depois vamos retornar, mais rápido ainda, até o ponto de partida e iniciar uma viagem inversa, ou seja, diminuir as distâncias percorridas em proporções múltiplas de 10, para dentro da matéria, o microcosmo. Observe a constância das leis no universo e reflita sobre como o ser-humano ainda tem muito que aprender ……
2. Boa-viagem !
3. É a distância de olharmos um ramo de folhas com o braço esticado… 10 0 1 metro
4. Começamos nossa viagem “para cima” nos afastando da origem … já podemos ver os arbustos da floresta 10 1 10 metros
5. A essa distância já podemos ver a floresta bem definida, um pedaço do lago e as edificações 10 2 100 metros
6. Aqui mudamos de metro para km … Já é possível saltar de pára-quedas … 10 3 1 km
7. A cidade pode ser observada de cima. Os quarteirões mal são vistos. 10 4 10 km
8. Nesta altura o estado da Flórida – USA, pode ser visto por completo… 10 5 100 km
9. Como visto por um satélite 10 6 1.000 km
10. O Hemisfério Norte da Terra, podendo-se ver parte do Hemisfério Sul. 10 7 10.000 km
11. A Terra começa ficar pequena… 10 8 100.000 km
12. Pode ser vista a órbita da Lua em torno da Terra. 10 9 1 milhão de km
13. Parte da órbita da Terra em azul 10 10 10 Milhões de km
14. 10 11 100 milhões de km Órbitas de: Vênus, Terra e Marte.
15. Órbitas de: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e Júpiter. 10 12 1 bilhão de km
16. A essa “altura” de nossa viagem conseguimos enxergar todo o Sistema Solar e a órbita de seus planetas. 10 13 10 Bilhões de km
17. 10 14 100 Bilhões de km O Sistema Solar começa a desaparecer no meio do universo …
18. O Sol se torna uma pequena estrela no meio de outras milhares … 10 15 1 trilhão de km
19. Aqui mudamos para outra grandeza …. O “ano-luz” A “estrela sol” aparece bem pequena. 10 16 1 ano-luz
20. Aqui só vemos estrelas no infinito … 10 17 10 anos-luz
21. “ Nada” além de estrelas e nebulosas 10 18 100 anos-luz
22. 10 19 1.000 anos-luz A essa distância as estrelas parecem se fundir. Estamos viajando pela Via-Láctea, nossa galáxia.
23. Continuamos nossa viagem dentro da Via-Láctea. 10 20 10.000 anos-luz
24. Agora chegamos na periferia da nossa Via-Láctea 10 21 100.000 anos-luz
25. Nessa imensa distância podemos ver toda a Via-Láctea e também outras galáxias … 10 22 1 milhão de anos-luz
26. Nessa imensa distância da origem, as galáxias tornam-se pequenos aglomerados e, entre elas, imensidões de “espaços vazios”. Por toda parte é a mesma lei regendo todos os corpos do universo. Poderíamos continuar viajando “para cima” pela nossa imaginação, mas, agora, vamos voltar “para casa” rapidamente … 10 23 – 10 milhões de anos-luz
27. 10 22
28. 10 21
29. 10 20
30. 10 19
31. 10 18
32. 10 17
33. 10 16
34. 10 15
35. 10 14
36. 10 13
37. 10 12
38. 10 11
39. 10 10
40. 10 9
41. 10 8 Agora vamos diminuir a velocidade de volta. Podemos novamente ver a nossa querida Terra.
42. 10 7 Toda a epopéia da raça humana foi vivida nesse planeta azul …
43. 10 6 Por mais que fôssemos “para cima”, tudo estava igualmente regulado por leis idênticas
44. 10 5 O planeta Terra nada mais é do que um cisco na imensidão espacial …
45. 10 4 Indagações vêm à nossa mente … Quem somos? Para onde vamos? Da onde viemos?
46. 10 3 O que representamos para o Universo?
47. 10 2 Nessa viagem “para cima” fomos a 23ª potência de 10
48. 10 1 Agora vamos mergulhar na matéria, numa viagem inversa ….
49. Chegamos ao ponto inicial. Estamos novamente olhando para um ramo de folhas com o braço esticado… 10 0
50. Ao mergulharmos para 10 cm podemos delinear uma folha do ramo. 10 -1 10 Centímetros
51. Nesta distância é possível enxergar as primeiras estruturas da folha. 10 -2 1 Centímetro
52. As estruturas celulares começam a aparecer … 10 -3 1 Milímetro
53. As células se definem. Pode-se ver a ligação entre elas. 10 -4 100 mícrons
54. Começa nossa viagem ao interior da célula 10 -5 10 mícrons
55. O núcleo da célula já fica visível. 10 -6 1 micron
56. Novamente a unidade de medida muda para se adaptar ao minúsculo tamanho.Os cromossomas aparecem. 10 -7 1.000 Angstrons
57. Nesse micro universo a cadeia de DNA pode ser visualizada. 10 -8 100 Angstrons
58. Os blocos cromossômicos podem ser estudados. 10 -9 10 Angstrons
59. Aparecem as nuvens de elétrons do átomo de carbono. Tudo em nosso mundo é feito disso. Pode-se reparar a semelhança do micro com o macrocosmo … 10 -10 1 Angstron
60. Neste mundo em miniatura podemos observar os elétrons no campo do átomo. 10 -11 10 picometros
61. Um imenso espaço vazio entre o núcleo e as órbitas de elétrons. 10 -12 1 Picometro
62. Neste incrível e minúsculo tamanho começamos a “enxergar” o núcleo do átomo, ainda pequeno. 10 -13 100 Femtometro
63. Agora temos o núcleo de um átomo de Carbono bem a nossa frente ! 10 -14 10 Femtometro
64. Aqui já estamos no campo da imaginação científica …. face a face com um Próton. 10 -15 1 Femtometro
65. Examinando as partículas ‘quark’. Não há mais para onde ir … Pelo menos com o conhecimento atual da ciência. É o limite da matéria … 10 -16 100 Attometros
66. E agora? Você se considera o centro do universo? Um grande ser da Criação? O que haverá depois dos limites? Há limites? Note que “para baixo” só conseguimos ir até a 16ª potência de 10 e chegamos aos limites da matéria …. mas “para cima” fomos até a 23ª potência de 10 e paramos …. mas poderíamos continuar a nossa viagem pelo universo no limite de nossa imaginação ! Então? Ainda acha que estamos sozinhos no universo?
67. FIM !