Quem disser que não gosta de bater a sua canhola está, evidentemente, a ser um mentiroso do caralho.
Por vezes, até minutos depois de dada uma boa foda, sabe bem ter uma conversa a sós com o zé cabeçudo para que ele desabafe o resto do que lhe vai na alma.
Esta é a realidade. E é normal e saudável.
Depois há marados dos cornos como este dude:
Um cidadão norte-americano entrou com um processo na justiça do Estado da Florida para que possa oficialmente casar-se com o próprio computador, cheio de ficheiros pornográficos e a que chama «esposa máquina».
De acordo com a Sky News, Chris Sevier alega que foi discriminado no Estado do Utah. O homem disse que apresentou um pedido de casamento com o próprio computador, mas que a licença lhe foi negada pelo registo civil.
«O meu objeto de afeição estaria fora da definição de parceiro», lamentou Chris Sevier. «O meu casamento com a máquina é de menor risco, já que a possibilidade de um divórcio litigioso seria evitado, caso a união não corresse bem», argumentou o homem.
Em declarações reproduzidas pelo jornal «The Telegraph», o mesmo homem argumenta também que, se os homossexuais se podem casar, também os membros de outras minorias sexuais o deveriam poder fazer.
A moção, de mais de 50 páginas, foi agora apresentada num tribunal de recurso na Florida, mas o desfecho do processo foi idêntico ao que aconteceu no Utah: os juízes consideraram que a argumentação legal de Sevier a favor do casamento com o «esposo máquina» não convence.
Este não foi o primeiro processo polémico em que Chris Sevier se envolveu. Em 2013, o homem processou a Apple.
O norte-americano alegou que a empresa teria falhado em colocar um «dispositivo de segurança» no seu portátil, o que o teria tornado viciado em pornografia, ao ponto de deixar de se envolver com mulheres.
Desde essa altura, o norte-americano tem-se «relacionado» com o computador e preenchido a máquina com grandes quantidades de material pornográfico.