Chris Ashton, cofundador e diretor de design da Turtle Rock Studios, não é estranho à paixão que une os videojogos e os carros.

Mas a sua obsessão não se fica pelo digital; ela transborda para o asfalto. Inspirado pelos musculados Mustangs dos anos setenta e pelo espirito indomável das corridas Trans-Am, Ashton decidiu criar não apenas um, mas dois veículos que representam o auge dessa era dourada: o Mustang RUFFIAN e o GT40 RUFFIAN.

O Mustang RUFFIAN é um tributo vivo à robustez e ao estilo das corridas de antigamente, mas com um twist moderno. Para enfrentar os desafios do autocross, Ashton equipou este monstro com pneus Toyo R888R, conhecidos pela sua aderência excepcional.

Os pneus, com 315mm de largura na dianteira e 345mm na traseira, necessitaram de uma adaptação única no veículo: alargamentos de para-lamas em aço de três polegadas, moldados à mão por Ashton, para encaixarem perfeitamente.

O coração deste RUFFIAN é um motor LS427 da GM, um colosso de alumínio de 7.0 litros que produz 625cv e aproximadamente 560ft lb de torque, provando que este clássico não é só para mostrar — é uma besta pronta para rugir na estrada.

Mas a visão de Ashton não parou no Mustang. O GT40 RUFFIAN, com os seus 580cv, serve como complemento perfeito, oferecendo uma experiência de condução igualmente eletrizante. Juntos, estes carros não são apenas máquinas; são manifestações de uma era em que a potência e a performance moldavam as lendas do asfalto.

Este projeto é mais do que um hobby para Ashton; é uma homenagem à engenhosidade e à paixão que definem tanto os carros clássicos quanto os videojogos. Ao reimaginar estes ícones, Ashton não só preserva a sua herança, mas também os projeta para o futuro, garantindo que as próximas gerações possam apreciar a beleza indomável dos clássicos, tanto na estrada quanto nas pistas de corrida.

Os RUFFIAN Mustang e GT40 são mais do que carros; são símbolos de uma época onde a audácia era a chave para a vitória. E para Chris Ashton, eles representam o pináculo da sua paixão automobilística, uma que transcende o mundo dos videojogos para se manifestar no ronco profundo dos motores e no brilho do aço e da pintura. Este projeto é uma prova de que, com a mistura certa de nostalgia e inovação, os clássicos podem ser eternos.