Há certos carros que tu vês a passar e sabes à partida que é de um traficante ou de um jogador de futebol.
São máquinas potentes, custam milhões, e simplesmente não estão ao alcance do comum dos mortais, não só pelo custo inicial mas por toda a manutenção associada. É daquelas coisas que muitos homens fazem questão de esbanjar logo que têm possibilidade. Mas porque será?
Se formos muito pragmáticos, um carro é apenas uma caixa com rodas para nos levar de forma o mais segura possível do ponto A para o ponto B. Um carro de 2 milhões não faz isso melhor do que um carro de 20 mil euros, até pode ter menos espaço e ser menos confortável. Tem de haver outra coisa em jogo para além da funcionalidade.
Segundo os psicólogos do Instituto de Wales (Cardiff), os homens cujo carro é mais potente têm mais sucesso com as mulheres. Isto pode ser apenas porque vão atrás de gold diggers que abrem a perna mal ouvem o musicado roncar do motor de um Ferrari.
Pode ser também porque o carro é, como sugerem eles, “projeções das capacidades económicas, sociais e sexuais do homem”. Ter um carro mais potente pode acabar por reforçar o ego masculino.
O Professor Ricardo Lengruber, da Universidade do Rio de Janeiro, diz que os carros são mesmo um símbolo de masculinidade. Que é como quem diz, serve para medir piças com o vizinho e mesmo com o desconhecido que parou ao lado no semáforo. Coisas de homens ?♂️
Os futebolistas de topo ganham rios de dinheiro e toda a sua imagem é construída à volta de um ideal de masculinidade. Por esta razão, gastam milhões em carros e raramente se arrependem.
“Gastei muito dinheiro em bebida, mulheres e carros. O resto desperdicei” disse o futebolista irlandês George Best, considerado um dos melhores do Mundo.
Também o português Cristiano Ronaldo é famoso pelas suas aquisições milionárias. Entre os seus meninos estão um McLaren Senna, um Bugatti Chiron, um Lamborghini Aventador, um Rolls-Royce Cullinan e vários Ferraris.
Estima-se que o jogador tenha mais de 9 milhões de euros em carros. Coisa pouca.