Aqui há dias apoiámos a Daniela Lobo na sua campanha para ir a Nova York com um passatempo da TAP conhecer pessoalmente a Jen Selter.
Pedia-se que votassem no sonho que merecia ganhar a viagem e 2020 pessoas votaram nela, foi a participante com mais votos.. e a TAP deu o prémio a outra pessoa, que tinha apenas 873 pontos, porque segundo o regulamento no fim a decisão do vencedor só dependia da vontade deles.
Basicamente o concurso de votos foi uma fantochada para atrair pessoas para a página porque no fim era sempre a TAP a escolher o vencedor, com um critério completamente arbitrário, sem transparência nenhuma uma vez que não justificam sequer a escolha.
Mais valia não terem feito o concurso de votos e escolherem logo eles quem ia ganhar o prémio. Mais certo os vencedores são todos amiguinhos de alguém da empresa.
De outra forma não se percebe como é que alguém com apenas 873 pontos passa à frente de vários com mais de 1000 e até de uma com mais de 2000 pontos. Em vez de ter boa publicidade a TAP só sai mal disto, mostrando uma péssima organização que acaba por revoltar as pessoas contra o concurso.
A Daniela levou isto na boa, demonstrando um fair play que ainda nos deixa mais orgulhosos de a ter apoiado: a atitude de uma verdadeira vencedora que cagou para esta injustiça e não desistiu do seu objectivo.
Quanto a nós, sugerimos à TAP que para a próxima seja mais justa ou então anuncie o passatempo como realmente funciona:
E o caso da viagem para NY da Daniela não foi isolado. Também nas outras cidades para as quais havia prémio se passaram situações difíceis de compreeender.
Tudo bem, o regulamento do passatempo permite que sejam eles a escolher o vencedor independentemente do número de votos.. as regras são feitas por eles, podem fazer o que quiserem.. mas isto é mesmo gozar com as pessoas.
Basicamente eles disseram que gostaram mais do sonho da pessoa a quem deram o prémio.. por isso escolheram-na a ela em vez de alguém que tinha quase o triplo dos pontos, no caso da Daniela.
Na nossa opinião, esse critério subjectivo da “melhor história” só devia ser usado pela organização para desempatar, caso no fim houvessem pessoas com um número de votos muito próximo…por exemplo se os 3 mais votados tivessem 2000, 2010 e 1993 votos.. nunca desta forma extrema, dando a vitória a alguém com 800 pontos contra alguém com 2000.
Mas para tirar a limpo, basta ir à página do passatempo comparar a participação que tinha mais votos e a que eles escolheram nos vários casos para ver não há fundamento nenhum para estas ultrapassagens brutais.
