Em Junho, os gregos vão a votos pela segunda vez este ano e pela terceira vez em 8 meses. Está mais difícil formar Governo em Atenas do que pedir a um marsupial para soletrar o alfabeto (se alguém encontrar um vídeo disto, por favor envie).

A minha reacção a esta notícia vinda do mediterrâneo foi um misto de 50% WTF – 50% LOL.

Ok, ok, foi 2% LOL e 98% ROTFLOL. (Euro 2004 – não me esqueci!)

Se calhar,  o problema grego não é a instabilidade política, talvez adorem votar. É certamente uma noção estranha para cerca de 60% dos Portugueses, mas devemos não esquecer que o conceito de Democracia surgiu precisamente na Grécia Antiga. Ainda um bacano chamado Jesus não tinha posto os pés na Terra e já os Gregos abriam as portas ao “poder do povo”.  Três ou quatro mil anos depois, o voto está para um grego como um buffet está para um americano.

O problema é que tantos anos de legislativas e referendos conduziram a um grave e crónico caso de “eleição precoce”. Não é nada que os gregos devam ter vergonha, acontece a todos os países! Aliás, há por ai países que nunca sequer votaram e outros que fingem o voto (140% cof cof Rússia cof cof).

Gregos, amigos…oiçam-me bem! Se querem retardar o acto eleitoral e aguentar mais tempo a governar, fantasiem com uma alternativa política verdadeiramente horrível. Por cá, usamos o Bloco de Esquerda.

E vocês, também gostam de votar?

Hugo Rosa
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