Passou-se no Brasil, depois do Carnaval: uma velhinha, em Ipanema, seguia transportando dois enormes sacos negros, desses que são usados para o lixo. Um deles, roto, deixava de quando em quando cair no chão parte do conteúdo, neste caso notas de 100 Reais.
Há um polícia que a interpela.
– “A senhora tem de ter mais cuidado” disse-lhe o guarda. “É que está a deixar cair dinheiro desse enorme saco…”.
– “Muito obrigada senhor guarda” agradeceu ternamente a velhinha. “Tenho de voltar atrás e apanhar o dinheiro que me caiu… Muito obrigada!”..
O polícia, curioso não a deixou de imediato.
– “Esse saco enorme, cheio de dinheiro, de onde vem? Não é dinheiro roubado, não?”.
– “Que ideia, senhor guarda! Não!”, disse ela quase indignada. “Eu moro ali ao lado Sambodromo, ali em baixo, sabe?”.
O polícia assentiu que sim.
– “Tenho ali uma casinha com um jardinzinho, umas roseiras, umas buganvílias… Durante o desfile, os carnavalescos têm o hábito de se encostar aos arbustos e urinar mesmo em cima dos meus canteiros.
De maneira que nos dias de Carnaval eu escondo-me atrás do muro com a minha tesoura de podar e quando eles estão com o membro de fora eu apareço e digo:
– “Ou me dás cem reais ou corto!”.
O polícia riu-se às gargalhadas!
– “Não me parece nada má ideia, sabe?”.
Preparava-se para deixar a velhinha seguir o seu destino quando lhe perguntou:
– “Mas e o outro saco, também tem dinheiro?”.
– “Ah senhor guarda, sabe como é, nem toda a gente paga…”
Tnks: Manuel Cardoso