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Ainanas Entrevista “O Humorista”
Ainanas Entrevista “O Humorista”

Hoje é um dia feliz. O Ainanas teve a oportunidade de estar à conversa com aquele que é conhecido como "o menino prodígio do humor português".

Hoje é um dia feliz. O Ainanas teve a oportunidade de estar à conversa com aquele que é conhecido como “o menino prodígio do humor português”.

É sobre esse menino, agora um Homem, que recai a pesada responsabilidade de devolver a uma nação atordoada pela crise um sorriso, e porque não dizê-lo, a esperança de um futuro melhor: O Humorista concedeu-nos uma entrevista.

AINANAS: Obrigado por nos dispensares este tempo, sabemos que a tua agenda não está fácil. A propósito, fala-se de ti como escolha quase certa para apresentar a Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Maracanã. Estarias disponível?
O HUMORISTA: Sim e a principal razão que me levaria a aceitar é porque é um evento sobre desporto. As minhas decisões de carreira têm muitas vezes que ver com causas e a causa olímpica é uma causa que me cativa. O desporto é muitas das vezes a única forma que os povos têm de se unir e ambicionar um bem maior para a Humanidade! Se as pessoas acham que eu sou esse bem maior e disponho-me a unir os povos.

 

AINANAS: É muito generoso da tua parte. Sentes que o facto de seres um homem bem parecido leva a que as pessoas subestimem o teu lado intelectual?
O HUMORISTA: Não sinto isso. Como disse Nietzsche: “ A dimensão intelectual do Homem, reflecte-se muito na beleza das suas formas e na forma de vestir.” O povo sabe ver isto. O povo quando me aborda tem como objectivo não só ver-me, tocar-me, cheirar-me, mas também beber das minhas palavras aquele que eles consideram ser o néctar da sabedoria. Posso deixar um conselho aos homens que não tiveram a mesma bênção que eu, vão procurar ajuda porque hoje em dia os tratamentos de imagem não são só para as mulheres. Eu não preciso, mas não são só para mulheres.

AINANAS: Vamos tomar nota. Ainda a nível pessoal, é assustador pensar que podes acabar sozinho, por as pessoas te considerarem demasiado inacessível?
O HUMORISTA: Assustador é uma palavra que não entra no meu léxico no que diz respeito à hipótese de ficar sozinho. Eu tenho sempre os meus Fãs! Tenho a certeza que nem que eu tenha 150 anos e não tenha forma de subir uma ladeira, haverá sempre 10 ou 15 Fãs com vontade de me empurrar. E para as pessoas que possam, por inveja, duvidar da dedicação dos meus Fãs, vão poder constatar o que estou a dizer no próximo domingo na Gala dos Globos de Oura da SIC/Caras. Sei que está a ser organizada uma presença de Fãs meus, às 20h de domingo à porta do Coliseu.

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AINANAS: Ainda bem que falas nisso. Nota-se de facto que os portugueses olham para ti como um exemplo. Como lidas com a responsabilidade de carregar em ombros o peso de devolver a esperança e a alegria a uma nação tão castigada pela austeridade, incompetência e filhadaputice?
O HUMORISTA: Lido bem! O que seria impossível de lidar, para uma pessoa normal, era com estes erros informáticos como o que aconteceu com a minha nomeação para os Globos de Ouro, mas como eu costumo dizer “Quando me dão limões, eu uso para fazer um gin!” Em relação à depressão do país, estou a preparar alguns workshops em que vou ensinar as pessoas a viverem melhor no seu dia-a-dia. Vou ensiná-los a encararem uma entrevista de emprego, uma relação amorosa, educarem os filhos, etc. Vou chamar a esses workshops O Humorista Ensina. É uma forma de as pessoas terem a certeza que sou mesmo eu que dou os workshops.

 

AINANAS: É admirável a tua dedicação aos outros. Aqui há tempos tentaste ajudar um outro humorista em início de carreira. Estendeste-lhe a mão, deste-lhe uma oportunidade, chegaste mesmo a convidá-lo a participar num Espetáculo teu. Encaras como uma derrota pessoal que o Nilton não tenha conseguido mais do que um lugar de ajudante num programa da manhã, como uma Cristina Ferreira da rádio?
O HUMORISTA: Como disse Margaret Tatcher: “É mais importante ensinares a pescar que dares o peixe, já pescado, amanhado e cozinhado!”. O que eu faço é dar oportunidades e oportunidades são isso mesmo, são oportunidades em momentos que podem ser oportunos para quem precisa apenas de oportunidade, mas se o objectivo é andarem à boleia sem pagar bilhete como se eu fosse o veículo que os consegue trazer até cá acima ao estrelato, aí não contem comigo.

 

AINANAS: Há muito que Portugal é pequeno para o teu talento e temos de ser gratos pela tua presença. Mas até quando resistirás aos chamamentos de todo um mundo que precisa d’O Humorista?
O HUMORISTA: Essa decisão a Mim pertence. Há uma série de mercados que esperam a minha disponibilidade para actuar lá e até fazer televisão, mas esses assuntos são tratados pelos meus agentes. Contudo, para não vos deixar a seco, posso vos dizer que há muitas propostas para eu trabalhar no Brasil. Prova disso são os actores brasileiros e meus Fãs, que vêm aos Globos de ouro para me tentarem convencer a trabalhar com eles.

 

AINANAS: Que conselho podes dar aos jovens portugueses para que também eles consigam um dia chegar ao teu patamar, nas suas respectivas áreas profissionais, seja “O Padeiro”, “O Trolha” ou até mesmo o “O Primeiro-Ministro”?
O HUMORISTA: A questão é mesmo essa, se calhar não convém sonharem tão alto. Façam o vosso percurso, trabalhem, estudem e vão sonhando por etapas e um dia chegam cá ao cimo da montanha!

 

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UPDATE: O Humorista nos Globos de Ouro da SIC

O Humorista esteve nos Globos de Ouro da SIC ontem à noite. Apesar da injustiça cometida, O Humorista mostrou o seu fair play e aceitou subir ao palco e demonstrar a sua tolerância para com a organização.

É triste ver a injustiça a triunfar mais uma vez neste país e a negar Ao Humorista este prémio tão merecido. Fontes que preferem ficar anónimas confirmaram-nos o que já suspeitávamos. Não O nomearam por 2 razões:
– a nomeação desta figura iria deprimir e amedrontar os outros nomeados, que possivelmente não compareceriam sequer na cerimónia.
– para nomear O Humorista numa categoria teriam de O nomear em todas, e mais uma vez seria embaraçoso para a organização.

Não tens culpa de ter talento a mais para um país, em tudo, pequenino.

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Categoria/s: Entrevista,Humor