Só mesmo um milagre podia endireitar o Benfica.
Solução? Contratar Jesus.
A 20 de Maio de 2008 foi oficialmente contratado pelo Sporting Clube de Braga como treinador para a época 2008/2009; levando nesta época a equipa até aos oitavos-de-final da Taça UEFA, ganhando inclusive a Taça Intertoto, algo nunca antes conseguido pelo clube.
No final da época 2008/09 após várias especulações foi anunciado um princípio de acordo entre o Benfica e Sporting de Braga para a contratação do treinador por 700 mil euros em compensação. O acordo foi confirmado, e Jorge Jesus foi contratado por um período de dois anos, mais um de opção.
Durante a apresentação oficial como treinador do Benfica por 2 anos mais 1 de opção, mostrou-se bastante confiante no seu trabalho ao dizer que chegava ao clube com a certeza de que irá ser campeão.
O actual treinador do Petro de Luanda, à frente do qual se sagrou esta época bicampeão de Angola, disse, em entrevista à agência Lusa, que Jorge Jesus “já ganhou uma coisa que há muito não acontecia, que é ter os benfiquistas com o Benfica, clube que, quando está bem, transporta muita gente atrás de si”.
“É difícil em Portugal dar a um treinador como o Jorge uma oportunidade. Este será um exemplo daquilo que muitos treinadores da sua geração, como é o meu caso, podem dar aos clubes portugueses”, afirmou.
Bernardinio Pedroto acrescentou não ter ficado surpreendido com o trabalho de Jorge Jesus, técnico que assumiu este ano o comando do Benfica, cluibe que lidera a Liga portuguesa e que tem empolgado os seus adeptos com as mais recentes exibições.
“Não fiquei surpreendido com aquilo que o Jorge está a fazer, porque o conheço há muito tempo, discuti muitas vezes com ele tácticas e processos de treino, especialmente quando ele treinava o Felgueiras e eu o Vitória de Guimarães”, disse.
E complementou: “Não me surpreende que tenha chegado a um grande clube como o Benfica, com o sucesso que tem tido até agora, especialmente quando comparado com o trajecto do clube nos últimos anos”.
Já sobre o FC Porto, Pedroto encaixa-o numa outra dinâmica, que é “a dinâmica da continuidade, já que, sendo “um clube extremamente bem organizado” e que facilita a vida aos treinadores, “Jesualdo (Ferreira) tem feito tambémum trabalho extraordinário”, o que também não o surpreende.
C/Lusa