Todos já ouvimos e dissemos tantos “nãos” que até lhe perdemos a conta. Normalmente nem paramos para refletir sobre o impacto desses “nãos” na nossa vida, na vida das outras pessoas e nas organizações de que fazemos parte.
“O SIM vive na terra do NÃO” de BJ Gallagher e Steve Ventura, dá seis dicas para combater a cultura da negatividade:
1. Lidar com o “não” e procurar o “sim” é um desafio que temos de enfrentar ao longo de toda a vida e nas mais variadas circunstâncias (carreira, relacionamentos, desenvolvimento pessoal, etc.). Antes de tudo, este é um desafio individual que põe à prova a nossa paciência, persistência e capacidade de persuasão.
2. Prestar atenção às expressões verbais (tais como: “esta não é uma boa altura”, “é melhor não fazer isso”, “é muito arriscado”) e não-verbais (como uma má cara ou um suspiro profundo) é meio caminho andado para compreender as razões que estão por detrás de um “não” (medo, preguiça, crenças, hábitos, limitação de recursos, interesses pessoais, políticas, entre outros). É sempre mais fácil contornar um “não” quando descobrimos a sua origem.
3. Transformar o “não” em “sim” dá trabalho mas o resultado pode ser compensador. Para tal, há que definir uma estratégia adequada, sem nunca esquecer o sentido de oportunidade. Por exemplo, podemos ultrapassar logo à partida a possível rejeição de uma ideia por parte de algumas pessoas se as envolvermos e levarmos em consideração as suas opiniões e sugestões sobre o assunto em causa, assim como podemos levar pessoas resistentes a aderir a um processo de mudança se lhes fornecermos dados suficientes que provem e comprovem a necessidade de uma intervenção.
4. Aceitar o “não” pode ser, em alguns casos, o melhor caminho. Há “nãos” que são definitivos e não dependem de nós, pelo que não devem ser entendidos como momentos de fracasso ou de acusação. Nem sempre é possível transformar o “não” em “sim”, por isso há que saber quando parar de insistir e seguir em frente, canalizando o nosso tempo e energia noutras direções.
5. Estar grato ao “não” e aprender com ele revela inteligência da nossa parte. Um “não” pode levar-nos a compreender melhor os outros, mostrar-nos os nossos erros e pontos fracos, ajudar-nos a ser mais flexíveis, criativos e persuasivos, fazer-nos encontrar novas soluções ou oportunidades, entre outras coisas.
6. Cultivar o “sim” mais vezes que o “não” na vida, nos relacionamentos e no trabalho deve ser um exercício diário. Estejamos nós disponíveis para encontrar maneiras de dizer “sim”, a fim de alcançar a positividade.
VAMOS CULTIVAR O SIM!