Em apenas um ano, a população activa portuguesa perdeu 65 mil jovens, com idades entre os 25 e os 34 anos, em grande parte, devido à imigração.

Uma queda que, revelam os inquéritos realizados pelo Instituto Nacional de Estatística ao mercado de trabalho, se agudizou nos primeiros seis meses deste ano, com uma perda de 44 mil jovens.

Segundo este estudo, centrado no período entre Junho de 2011 a Junho de 2012, uma parte da descida na população activa (indivíduos que estão disponíveis para trabalhar, estejam ou não empregados) está relacionada com a emigração.

O envelhecimento da população também contribui para que haja menos jovens no país para trabalhar.

Se esta tendência se agravar, como se prevê, o modelo de segurança social em vigor terá forçosamente de ser revisto uma vez que o valor das pensões a receber será rapidamente bastante superior ao valor dos descontos da população activa, provocando a falência do sistema.

Resumindo: quem está a descontar para a segurança social agora está bem fodido porque quando chegar a altura de receber o dinheiro de volta já não vai haver segurança social.