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“Arya Stark” Fala contra as Imposições de Género
“Arya Stark” Fala contra as Imposições de Género

Maisie Williams, Arya Stark na Guerra dos Tronos, está empenhada em desafiar os estereótipos daquilo que uma rapariga deve ser ou fazer.

Maisie Williams interpreta Arya Stark na série de televisão “A Guerra dos Tronos” e na vida real, tal como na série, está empenhada em desafiar os estereótipos daquilo que uma rapariga deve ser ou fazer.

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Williams, de apenas 18 anos, falou em Nova Iorque contra as imposições da sociedade, a qual teima em “dizer às raparigas o que podem ou não fazer”. O discurso da jovem atriz é um quebrar de estereótipos, um incentivo à liberdade e individualidade das raparigas e à celebração das suas muitas qualidades e talentos, sem quaisquer limitações.

“O julgamento e as expectativas limitam a nossa criatividade. Imaginem que fazíamos explodir todas essas caixas [estereótipos] e que quebrávamos todas aquelas limitações ridículas. Poderíamos pensar na puberdade como um tempo em que, em vez de perdermos toda a nossa confiança, poderíamos reuni-la. Uma altura em que podemos ser realmente nós próprias”, disse Maisie, citada pelo Telegraph. Mas a atriz não se ficou por aqui:

Como atriz, o meu trabalho é transformar-me noutra pessoa. Claro que trago a minha perspetiva e experiência para os meus papéis (…) Tenho de esquecer as ideias preconcebidas de quem eu acho que aquela pessoa é ou de como acho que ela devia agir (…) tenho escritores, realizadores, atores, amigos, família com ideias muito fortes sobre quem sou ou quem deveria ser”.

À semelhança da personagem destemida que interpreta na série que já cativou meio mundo, A Guerra dos Tronos, Maisie mostrou-se sem papas na língua e defendeu que o mundo está “desesperado” por líderes masculinos e femininos, pedindo ainda que as raparigas ganhem o hábito de se defenderem umas às outras.

O discurso em questão não veio ao acaso e tem raízes mais fundas. Aconteceu em Nova Iorque, no início da semana, durante o lançamento de uma nova campanha — #likeagirl. O momento coincidiu ainda com a divulgação de um novo anúncio que ambiciona pôr fim aos limites de género. Durante cerca de três minutos, jovens raparigas falam sobre como frequentemente lhes dizem o que podem ou não fazer por serem… raparigas.

Caso estejas mesmo com bué paciência e sem nada para fazer nas próximas duas horas, ainda há a versão completa do evento, feito em parceria com o TED (não o urso):


Categoria/s: Curiosidades,Sociedade