Justiça. Comissão negou liberdade condicional a Chapman Mark David Chapman, o homem que matou John Lennon a 8 de Dezembro de 1980, vai continuar pre- so durante pelo menos mais dois anos, continuando assim a cumprir a pena de 20 anos a perpétua a que foi condenado. Esta é a quinta vez que a comissão que estuda os pedidos de liberdade condicional se recusa a libertar o assassino do antigo beatle, que já tinha visto o seu caso ser analisado em 2000, 2002, 2004 e 2006.
De acordo com a BBC, o comité que avaliou o pedido de Chapman considerou que este ainda constitui “uma ameaça para a segurança e para o bem-estar da sociedade”. O assassino tinha feito um pedido de liberdade condicional, alegando bom comportamento, e declarou ontem perante a comissão que tinha “consciência daquilo que estava a fazer”, quando planeou o homicídio do autor de Imagine.
Apesar de não cometer qualquer falta disciplinar desde 1994, a comissão lembrou que da sua acção resultou num “evento horrendamente trágico que teve um forte impacto na vida de muitos indivíduos”. Para justificar esta decisão, invocaram também o facto de terem recebido dezenas de cartas, bem como uma petição com perto de mil assinaturas contra a concessão da liberdade condicional ao criminoso.
Chapman foi preso há 27 anos. Está encarcerado em Attica, uma prisão de segurança máxima localizada em Buffalo, no estado de Nova Iorque, mas encontra-se separado dos restantes presos para garantir a sua segurança. O assassino disparou cinco tiros contra John Lennon, quando este regressava ao seu apartamento em Manhattan, no dia 8 de Dezembro de 1980. |