Um milhão de garrafas de plástico são compradas em todo o mundo a cada minuto e espera-se que esse número cresça 20% até 2021
A situação é dramática. Desde embalagens a palhinhas, passando por cotonetes e microplásticos indetetáveis a olho nu, só agora estamos a perceber plenamente o devastador efeito da poluição nos oceanos. E pode ser tarde demais.
Pessoalmente já estou a tomar pequenos passos para consumir menos plásticos de utilização única, como palhinhas, talheres de plástico e afins. Mas isso não chega! Tem de se cortar o problema pela raiz, indo direito às empresas que colocam tanto plástico no mercado.
Felizmente o Parlamento Europeu aprovou uma proposta que visa a proibição da venda de produtos de plástico de utilização única na União Europeia a partir de 2021, mas há muito trabalho pela frente.
Esta semana foi encontrado na praia de Santa Cruz um pacote de batatas fritas com 26 anos! O mais incrível é que estava em excelente estado de conservação tendo em conta que está ao relento há décadas, exposto aos mais agressivos elementos.
Isto mostra bem como o plástico não é biodegradável, e dá para perceber assim melhor o terrível erro que é deitar toneladas ao mar todos os anos.
A única coisa boa desta situação foi recordar que em 92 as batatas fritas traziam pegamonstros. Era bem fixe! Disso tenho saudades.
É pouco provável que o saco tenha andado no mar este tempo todo, ou já não teria tinta. No entanto esteve por aí, enterrado ou a esvoaçar, e mal se desfez.
Mas isto é apenas um exemplo, sem particular importância em si. O problema é que tu já andas a comer e cagar plástico há que tempos sem que te apercebas. Se duvidas, lê este post.
Não admira que haja cada vez mais cancros e doenças “misteriosas”, com a quantidade de porcaria que cá vem parar. E está cada vez mais difícil evitá-lo.