Gwyneth Montenegro trabalhou como acompanhante de luxo durante 15 anos e agora lança um livro a falar sobre a experiência de ter dormido com mais de dez mil homens.
Foram exatamente 10.091 os homens com quem Gwyneth Montenegro já fez sexo. A australiana, de 36 anos, escolheu o pseudónimo Gwyneth Montenegro para assinar o livro ’10.000 Men and Counting’, em que conta o seu dia-a-dia como acompanhante de luxo.
Gwyneth explicou ao jornal Daily Mail que teve uma educação cristã e queria guardar a virgindade para o homem certo. No entanto, uma violação aos 18 anos fez a sua vida mudar de rumo. Com baixa auto-estima e vontade de ganhar dinheiro, aos 19 anos respondeu a um anúncio para dançarina sensual: “Fiquei muito bêbada e ganhei mil dólares em dinheiro na primeira noite.”
A partir daí, a atenção que recebia dos homens deslumbrou-a e fez com que continuasse a dançar até aos 21 anos, altura em que se tornou acompanhante de luxo. Gwyneth conta que viajou pelo mundo inteiro e ganhou muito dinheiro, que facilmente gastava em carros e roupas. No auge da sua carreira, a acompanhante ganhava entre 500 a 1000 dólares por hora. “Quando entrei no mundo das acompanhantes, fui encontrar clientes mais influentes e mais ricos. Tive a minha primeira experiência com cocaína aos 20 anos e consumi durante seis a oito meses”, contou.
Foi um grave acidente de carro que obrigou Gwyneth Montenegro a repensar a sua vida. Assim, aos 29 anos decidiu contar a verdade aos pais, uma vez que eles pensavam que a jovem era modelo, e abandonou a indústria do sexo. Apostou na carreira de aviação comercial mas um diagnóstico de insuficiência renal impediu-a de obter a aprovação médica para manter a licença.
Assim, regressou ao trabalho como acompanhante de luxo, onde se manteve até aos 33. Nessa altura, começou um curso de programação neurolinguística e, juntamente com um sócio, criou uma empresa.
Agora, Gwyneth Montenegro lança o livro ‘10.000 Men and Counting’ com o objetivo de desencorajar outras mulheres a seguirem um percurso idêntico ao seu: “Espero fazer aqueles que pensam tornar-se acompanhantes pensar duas vezes porque, depois de entrarem neste mundo, é difícil sair. A ideia de eu impedir que alguém tome a decisão de entrar na indústria do sexo significa muito para mim.”
