Bastava saber que a produção é Colombiana para despertar o nosso interesse: para além de boa coca, o país é conhecido por produzir das mais gostosas mulheres de todo o mundo.
Mas a cena torna-se ainda mais interessante ao saber que durante anos, as mulheres que aparecem nuas nesta sessão, ter-se-iam morto uma à outra se pudessem. Uma fazia parte das FARC, outra era polícia, encarregue de combater a organização. Agora, em tempo de paz, estão juntas e bem amiguinhas. Dá gosto:
A publicação diz que a nova capa é uma “homenagem à reconciliação” do governo colombiano com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que em setembro anunciaram que chegaram a um acordo histórico.
O acordo entre as partes prevê a transição jurídica necessária para pôr fim a décadas de conflitos que deixaram 220 mil mortos e seis milhões de pessoas deslocadas.
Ana Pacheco, ex-guerrilheira das Farc, disse em entrevista a uma rádio local que lutou dois anos nas Farc e que juntou-se à guerrilha porque as armas e as fardas chamavam a sua atenção desde pequena.
“É algo muito bonito, porque estamos em paz. E o que mais bonito do que duas mulheres de lados opostos a fazer isso?”, disse quando questionada sobre os motivos que a levaram a fotografar nua com a ex-policia.
Isabel Londoño, ex-detetive de um extinto centro de inteligência estatal, disse à mesma rádio: “O tema da revista me pareceu interessante. Não é fácil sair numa revista com pouca roupa, mas me pareceu uma mensagem forte ao país que o país precisa”. Também disse que a conversa com a ex-guerrilheira foi “agradável”.