Pesquisadores canadianos divulgaram uma boa notícia para quem não começa o dia sem uma chávena de café: a bebida estimulante pode ser uma ajuda saborosa aos que sofrem do mal de Parkinson.
O estudo mostra pela primeira vez como a ingestão de cafeína pode trazer benefícios reais para quem apresenta sintomas da doença. O estudo, publicado na quarta-feira na revista especializada Neurology, mostrou que o consumo diário de 400mg de cafeína trouxe uma melhora para a coordenação motora de 30 pacientes. A dose é equivalente a três chávenas de café.
A relação entre a cafeína e a doença já foi tema de estudos dezenas de vezes. Os mesmos indicavam, por exemplo, que o consumo da substância poderia diminuir em cinco vezes as hipóteses de se desenvolver a doença, ou atrasar em até oito anos os primeiros sintomas.