Já vimos o novo filme de James Bond. 007 Spectre chega esta semana aos cinemas a Portugal e temos REVIEW AINANAS para ti.
SINOPSE
Após a morte de M e a destruição da sede do MI6, uma mensagem enigmática do passado, leva James Bond numa missão independente à Cidade do México, passando por Roma, onde conhece Lucia Sciarra (Monica Bellucci), a bela e proibida viúva de um criminoso infame. Bond infiltra-se numa reunião secreta e descobre a existência de uma sinistra organização conhecida como SPECTRE.
Entretanto, em Londres, Max Denbigh (Andrew Scott), o novo chefe do Centro para a Segurança Nacional, questiona as ações de Bond e a relevância do MI6, liderado por M (Ralph Fiennes). Bond pede secretamente a Moneypenny (Naomie Harris) e a Q (Ben Whishaw) para o ajudarem a procurar Madeleine Swann (Léa Seydoux), filha do seu velho inimigo Mr. White (Jesper Christensen), que pode ser a pista para desmantelar a teia de SPECTRE. Como filha de um assassino, Swann entende Bond de uma forma que mais ninguém consegue.
Quando Bond se aventura até ao coração da SPECTRE, descobre uma terrível ligação entre ele próprio e o inimigo que procura, interpretado por Christoph Waltz.
Não estamos certos de como os fãs da saga vão receber este novo filme de 007. Por um lado, as sequências de ação estão mais espetaculares do que nunca, do primeiro ao último momento do filme, mas por outro sente-se no próprio enredo um certo reconhecimento de que o conceito do filme está ultrapassado.
Na nossa opinião, é positivo que encarem a realidade atual, enquadrando a ação no mundo em que vivemos, e calculamos que tenha sido desafiante para quem escreveu o filme fazê-lo.
Grande parte da história gira em torno de questões políticas e de como os espiões no terreno são algo do passado, a ser substituido por drones, escutas e salas cheias de técnicos a espiar à distância. O programa “00” é visto e descrito como “pré-histórico”.
Os gadgets já não são tão espetaculares como isso, e Daniel Craig como Bond já não está tão confiançudo como em Casino Royale, há quase 10 anos atrás, mas continua a sacar as babes todas com uma granda pinta e a conduzir grandes carros, mesmo à chefe. É talvez o filme em que mais gostámos de o ver como Bond, finalmente com a maturidade e o carisma que a personagem exige.
Também gostámos de ver Léa Seydoux como Bond Girl. É sempre revigorante ver uma Bond Girl forte e com personalidade, para além de ser gatíssima.
Já o vilão deixou bastante a desejar. Gostamos muito do trabalho de Christoph Waltz, um excelente actor que neste filme não conseguiu sequer impor respeito. Não é um vilão credível nem sequer um vilão interessante. Mas tinha tudo para o ser, uma vez que o seu papel é mais complexo do que nunca na vida de Bond. Podia definitivamente ter sido melhor trabalhado.
O “musculo” dos vilões, Dave Bautista, portou-se à altura e protagonizou das melhores cenas de porrada que já vimos num filme de James Bond, para além de fazer uns truques que aprendeu com o THE MOUNTAIN. Props for that.
