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Professor processado por não deixar aluno dar a sua mija
Professor processado por não deixar aluno dar a sua mija

O pai de um aluno de uma escola de Braga apresentou queixa em tribunal contra um professor que terá posto o filho fora da sala de aula por este lhe pedir insistentemente para ir à casa de banho.

O pai de um aluno de uma escola de Braga apresentou queixa em tribunal contra um professor que terá posto o filho fora da sala de aula por este lhe pedir insistentemente para ir à casa de banho.

direito à mija

Segundo a queixa, a que agência Lusa teve acesso esta segunda-feira, o aluno foi ainda castigado com uma “falta injustificada”. Contactado pela agência Lusa, o director da escola, Fausto Farinha, referiu que já foi aberto um processo interno de averiguações para apurar, “com rigor”, tudo o que passou.

Explicou que, segundo a lei, qualquer aluno que seja posto fora de uma sala de aula é “automaticamente punido” com falta injustificada.
No entanto, admitiu que, se o processo de averiguações concluir que não havia motivos para a expulsão da sala de aula, a falta poderá ser retirada e o aluno ser “ressarcido” da aula que perdeu.

Adiantou ainda que não foi a primeira vez que o aluno em questão pediu para ir à casa de banho a meio de uma aula.
No caso em questão, o pedido terá acontecido “uns 20 minutos, se tanto”, após o início da aula.

Os factos remontam a 19 de Outubro, na Escola Secundária Sá de Miranda, envolvendo um aluno de 15 anos e o seu professor de Filosofia.
De acordo com a queixa, o aluno pediu insistentemente ao professor para ir à casa de banho, para “fazer chichi”, mas só à terceira vez, quando disse que não aguentava mais, é que o professor acedeu.

Nessa altura, o aluno estaria já “em desespero total, quase a urinar na sala de aula”. “Pega na pasta, sai da sala, vai à casa de banho e apresenta-te ao senhor director da escola”, ter-lhe-á dito o professor. O aluno cumpriu a ordem e o professor aplicou-lhe falta injustificada.

Para o pai do aluno, este é um caso que configura maus-tratos físicos e psicológicos. Na queixa, o pai refere que o professor em questão terá alegado que o aluno já tinha sido alertado para fazer as necessidades fisiológicas antes do início da aula.

O docente terá ainda garantido que “foi dada ordem de saída” ao aluno face “às perturbações constantes” decorrentes dos seus pedidos para ir à casa de banho, reiteradas apesar de ter sido advertido para a “gravidade do seu comportamento”, “desafiando a autoridade do professor”.


Categoria/s: Bizarro,Crianças,Crime