Com o Clube Português de Tiro encerrado para férias em Agosto, o roubo das armas de fogo ali armazenadas já seria apetecível. E acabou facilitado para os assaltantes que, no último fim-de-semana, levaram 33 caçadeiras e carabinas das instalações de Monsanto, Lisboa.
O clube de tiro estará falido – a electricidade foi cortada há vários meses, por falta de pagamento. Assim, o alarme anti-roubo não disparou durante o assalto. A sua bateria de reserva estaria também descarregada.
A PSP foi avisada no último domingo para o furto e actuou de imediato – em alerta pelo facto de as armas roubadas entrarem no circuito do crime violento. Brigadas do Departamento de Armas e Explosivos (DEA) da PSP estiveram no local. E detectaram que algumas das armas furtadas estariam mal acondicionadas – inclusive em bancadas da carreira de tiro, quando deveriam estar, de acordo com a lei, em cofres-fortes inamovíveis e só abertos por códigos.
As brigadas apreenderam 34 armas – “por precaução”, pelo facto de as instalações não demonstrarem condições de segurança para que continuem no local.
Entre as armas roubadas no último fim-de-semana estão carabinas .22 para tiro de precisão, com capacidade para atirar a matar a longa distância. Mas a maior parte das armas roubadas eram caçadeiras – armas de eleição em assaltos armados a estabelecimentos.
Os proprietários das armas, praticantes do clube que as deixaram ali armazenadas durante o encerramento para férias, já foram alertados para o que aconteceu.
Fonte: CM
