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Empresário de Cantanhede manda torturar empregados
Empresário de Cantanhede manda torturar empregados

O dono de uma empresa de Cantanhede tentou fazer justiça pelas próprias mãos por suspeitar que três dos seus trabalhadores tinham roubado 4700 euros.

O dono de uma empresa de madeiras de Cantanhede tentou fazer justiça pelas próprias mãos depois de ter suspeitado que três dos seus trabalhadores tinham roubado um envelope com 4700 euros.

Os madeireiros foram torturados por outros cinco colaboradores, que foram chamados pelo patrão para obrigar os três homens – dois brasileiros e um português – a confessar o suposto crime.

“Estivemos três horas a ser torturados. Sufocaram-nos com sacos na cabeça, apertaram-nos o pescoço com fios até desmaiarmos, balearam-nos e por fim tentaram queimar-nos”, descreve Ivanilson Oliveira, de 28 anos, que, juntamente com Nelson Pacheco, de 22 anos, e Aldo, Dupim, de 29, viveu momentos de terror na madrugada de sábado.

O crime, de acordo com as vítimas, ocorreu num pinhal perto da Praia da Tocha. Foram levados para o local dentro de uma carrinha e, depois de terem sido espancados e baleados, o grupo regou-a com gasolina e tentou atear-lhe fogo com os outros homens lá dentro. Os três conseguiram fugir: Ivanilson andou 40 quilómetros a pé até encontrar ajuda, Nélson encontrou uma estrada onde se encontrava um jipe da GNR e Aldo saltou para o banco da frente e arrancou com a carrinha antes de lhe atearem fogo.

Os agressores já foram detidos pela PJ.


Categoria/s: Crime