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GANG DE CIGANOS fingia afiar facas para extorquir milhares de euros
GANG DE CIGANOS fingia afiar facas para extorquir milhares de euros

Consultórios de dentistas, hospitais e empresas foram alvo de um gangue internacional, constituído por famílias ciganas de vários países europeus, que extorquiu centenas de milhares de euros sob o falso pretexto de afiar facas e ferramentas.

Consultórios de dentistas, hospitais e empresas foram alvo de um gangue internacional, constituído por famílias ciganas de vários países europeus, que extorquiu centenas de milhares de euros sob o falso pretexto de afiar facas e ferramentas.

O caso é reportado pelo Jornal de Notícias (JN) que fala de uma espécie de “multinacional do crime”, notando que “meia dúzia de famílias, espalhadas por países europeus”, criaram um verdadeiro gangue internacional que, ao longo de 10 anos, conseguiu extorquir centenas de milhares de euros a empresas e hospitais em Portugal.

O esquema passava por oferecer serviços de afiação de facas e de ferramentas a preços mais baixos do que os do mercado. Mas, na verdade, os instrumentos nunca eram afiados, o que não impedia os burlões de cobrarem “quantias astronómicas”, como nota o JN.

Entre as empresas burladas está a Herdade do Esporão de José Roquette, ex-presidente do Sporting, que, em 2009, pagou 23.541 euros “por um “banho de titânio” a tesouras, discos, martelos e correntes”, como refere o JN.

Hospital de Valongo pagou 19 mil euros pela suposta afiação de 300 instrumentos, e o Hospital de Anadia desembolsou 2800 euros, segundo o mesmo diário.

O gangue actuava sob ameaças de morte, utilizando a etnia cigana “como arma”. “Não sabes com quem te meteste, somos ciganos”, alertavam, segundo o JN, frisando que ameaçavam “cortar as mãos”, “partir as pernas”, “matar” ou enviar “um grupo de 30 ou 50 ciganos” para pegarem fogo à empresa ou hospital.

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Os crimes terão ocorrido entre 2002 e 2013, com seis clãs de famílias ciganas de Espanha, França, Itália, Alemanha e Holanda. Estes suspeitos viajavam até Portugal em “rulotes e auto-caravanas”, seguidos de automóveis de luxo, como Mercedes, BMW e Audi, que lhes davam cobertura como representantes credíveis de uma suposta empresa espanhola.

As autoridades portuguesas conseguiram acusar apenas 53 elementos do gangue, três dos quais estão em prisão preventiva. Por cumprir, estão 50 mandados de detenção europeus, o que impede a marcação de uma data para o julgamento.

Fonte: ZAP


Categoria/s: Crime