A história de Daniel Zamudio tem vindo a comover não apenas o Chile, seu país natal, como toda a América Latina, e outras partes do mundo.
Aos 24 anos, Daniel Zamudio era um tranquilo empregado de uma loja de roupas. Na noite do dia 3 de março, foi atacado num parque de Santiago. Os quatro agressores primeiro pontepearam-no por todo o corpo, incluindo a cabeça e a cara. A seguir partiram-lhe uma garrafa na cabeça. Como ficou inconsciente, aproveitaram para lhe gravar uma suástica no abdomen – usando o gargalo da garrafa. Ainda lhe apagaram alguns cigarros no corpo, e por fim concluiram o trabalho usando uma pedra grande, que lhe atiraram primeiro à cabeça, por várias vezes, e depois às pernas. Isto aconteceu ao longo de uma hora, num lugar público e junto a uma esquadra de polícia.
Encontrado no dia seguinte, Zamudio foi levado ao hospital, onde os médicos fizeram o possível. Inicialmente, julgavam que pudesse sobreviver. Uma súbita crise cardíaca e a constatação de que os danos neurológicos eram bastante extensos destruiram essa esperança.
Zamudio morreu. Os seus torturadores admitem que se encontravam no local mas negam agora os factos e culpam-se uns aos outros.
Sou a favor da pena de morte para os cobardes nojentos que assassinaram o Daniel.
Que descanse en paz.