O LAPO, em Lisboa, tem vindo a promover a desobediência civil e a resistência às medidas de combate à pandemia. Voltou a abrir portas, desrespeitando as regras impostas pelo Governo.
“Meus amigos, resistir é preciso. Abram os vossos negócios. A liberdade não se pede, exerce-se”, diz o proprietário do espaço num novo vídeo em que se vê várias pessoas – de todas as idades – no interior, sem máscara, distanciamento, ou qualquer outra medida que indicasse preocupação com a crise de saúde que o Mundo atravessa, e que está particularmente grave em Portugal.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP avançou entretanto em comunicado que procedeu à identificação de quem ali estava presente tendo levantado 13 autos de contraordenação pela violação do dever geral de recolhimento obrigatório.
Há quem apoie a atitude e a apelide de corajosa, havendo também quem considere que as multas são insuficientes e que as pessoas que estão ativamente a desafiar outras a desobedecer, pondo todos em risco, deveriam ter pena de prisão.
Muitos sugerem ainda que os apanhados em ações deste tipo deviam perder permanentemente o acesso ao serviço nacional de saúde. Esta medida, que infelizmente é inconstitucional, seria bastante justa [ direito à proteção da saúde (artigo 64.º da Constituição) ].