Dustin Poirier saiu vitorioso da “melhor de 3” contra o inimigo de vários anos, o irlandês Conor McGregor.
McGregor venceu apenas o 1º encontro, tendo conseguido mexer com os nervos de Poirier e destabilizando-o.
No segundo combate foi mais amigável e perdeu. Neste terceiro tentou voltar à estratégia inicial de trash talk antes do combate, chegando mesmo a dizer que ia “matar” Poirier… mas já não conseguiu afetar o adversário.
Poirier estava a controlar o combate e não deu hipóteses a McGregor, que acabou por terminar o combate de forma abrupta ao fraturar o tornozelo.
A recuperação será longa e estes podem bem ter sido os últimos 5 minutos de McGregor no UFC.
Para além das cotoveladas no focinho, Poirier deu ainda uma autêntica chapada de luva branca a McGregor no final quando foi entrevistado no octágono por Joe Rogan. O americano imitou a celebração de McGregor, gozando-o, e disse que o irlandês não tinha noção dos limites quando ameaçava alguém de morte, e que desejava ao seu derrotado adversário que “chegasse a casa em segurança, para junto da sua linda família.” Deixou ainda umas notas finais sobre projetos de solidariedade.
O UFC 264 ficou ainda marcado pela estreia de um lusodescendente: Kris Moutinho levou orgulhosamente a bandeira de Portugal até ao evento.
O lutador subiu ao octógono para enfrentar o grande favorito Sean O’Malley após ter sido chamado em cima da hora. Só teve duas semanas para se preparar para o combate. E que combate! Moutinho perdeu, levou pancada que nunca mais acabava, mas incrivelmente ficou sempre de pé, rijo que nem cornos, e a pedir mais. Pode ter perdido mas deu bastante que falar e até levou para casa o bónus de “luta da noite”. Ainda vamos voltar a ouvir falar dele, já tem o pé dentro da organização, pode ser que venha a ter mais oportunidades.