Villas-Boas pode acabar com a histórica vantagem benfiquista em títulos ganhos. Na contabilidade geral, o F. C. Porto ganha em Supertaças e nas provas internacionais (seis taças, contra duas das águias), mas perde em Campeonatos e Taças de Portugal.
O FC Porto ganhou a Supertaça (a 17ª em 26 finais), e logo frente ao eterno rival Benfica. Rolando aos 3 minutos e Falcão aos 66´, fizeram o resultado de um jogo em que o FC Porto foi claramente superior aos campeões nacionais, com Varela em plano de grande destaque – trocou as voltas a Ruben Amorim e Luisão várias vezes.
O Benfica só equilibrou o jogo nos últimos 15 minutos da primeira parte, mas teve jogadores totalmente desinspirados, como Cardozo, Aimar e Saviola. Luisão teve de ser substituído na segunda parte por dores na coxa. Aconteceu de tudo aos campeões nacionais, que foram manietados a meio campo pela maior força e agressividade do trio Fernando, Belluschi e Moutinho.
Em 11 finais entre FC Porto e Benfica, os dragões ganharam dez e o Benfica uma.
Falcão marcou o primeiro golo da época e logo no primeiro jogo oficial, num jogo cheio de picardias e no qual o árbitro João Ferreira acabou por ser condescendente disciplinarmente com alguns jogadores: Sapunaru, César Peixoto, David Luiz e Cardozo podiam ter sido expulsos.
Jesus ouviu assobios dos próprios adeptos, quando tirou Coentrão e fez entrar Gaítan. Villas-Boas saiu em glória, conquistando o primeiro troféu da carreira e logo frente ao rival Benfica.
Fontes: CM; JN