Elias, Gelson Fernandes e Jeffrén podem deixar o Sporting já em Janeiro. A SAD leonina pretende reduzir despesas e a saída do trio representa uma poupança de cerca de 300 mil euros mensais.
O médio brasileiro – a contratação mais cara de sempre do Sporting (8,850 milhões de euros, lol) – é o jogador mais bem pago do plantel (com um salário na ordem dos 150 mil euros/mês), mas a SAD entende que ainda não justificou o investimento avultado: no último jogo, frente à Académica (0-0), nem sequer foi convocado. A SAD está disposta a negociá-lo e o jogador também pretende sair de Alvalade.
Em situação idêntica está o suíço Gelson. O médio contratado nesta época, a custo zero, não está feliz com a condição de suplente e quer regressar à Suíça. Já nesta semana, o presidente do Sion confirmou a existência de conversas avançadas para a transferência do jogador, que aufere uma verba a rondar os 75 mil euros/mês, mas as saídas de Luís Duque e Carlos Freitas travaram as negociações, que devem ser retomadas em breve.
Por fim, há o caso de Jeffrén, que tarda em impor-se. O extremo – ganha uma verba a rondar os 75 mil euros/mês – tem clubes espanhóis interessados e tanto pode ser emprestado, como vendido. Os médios João Mário e Zezinho, e os extremos Ricardo Esgaio e Bruma, da equipa B, estão na calha para suprir as prováveis saídas.
“NÃO HÁ RISCO DE O SPORTING ACABAR”
Godinho Lopes garantiu ontem que “não existe o risco de o Sporting acabar”. “Identifiquei os problemas do Sporting. São problemas de organização, de disciplina, de métodos e de respeito”, disse. “O que estamos a fazer é criar sustentabilidade no clube e criar condições para que, com ou sem investidor, o Sporting tenha futuro. Estamos também a trabalhar na reestruturação financeira do clube”, acrescentou, em declarações à Bola TV.
Assumiu ainda a responsabilidade pela contratação do belga Franky Vercauteren e explicou o porquê. “Escolhi-o pelo perfil. Queria um líder, era fundamental haver liderança, um ganhador e alguém que apostasse na formação”, sublinhou.