Foi finalmente conhecido hoje o memorando de entendimento entre o Governo Português e a Troika. Nele estão descritas as 34 medidas de austeridade que Portugal vai ter de implementar nos próximos anos. Fica a saber exactamente de que se trata.
- Acordo abre porta a subida dos bilhetes dos comboios
- Equipas especiais de juízes para processos fiscais acima de um milhão de euros
- Tabaco e automóveis com mais impostos
- Empresas vão poder pagar menos por horas extraordinárias
- Acordo impõe aumento da concorrência nas telecomunicações
- Corte na despesa com Saúde chega a 550 milhões de euros
- Bancos de horas negociados directamente com trabalhadores
- “Falsos” trabalhadores independentes passam a ter apoio no desemprego
- Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS
- ‘Troika’ exige cortes na ADSE
- Despedimento individual por justa causa vai ser ajustado
- ‘Golden shares’ do Estado são para eliminar até Julho
- Taxas moderadoras aumentam e atingem mais portugueses
- ‘Troika’ quer incentivar arrendamento
- Portugal tem mais tempo para cortar défice mas não evita dois anos de recessão
- Novo aeroporto sem fundos públicos e TGV Lisboa-Porto suspenso
- ‘Troika’ quer aumentar IVA na factura da electricidade
- Menos oito mil funcionários públicos por ano
- Patrões descontam menos para a segurança social
- Proprietários de casa serão penalizados com mais IMI
- Mais cortes na Transtejo e no Metro de Lisboa colocam serviços em risco
- BPN será vendido até Julho e não tem preço mínimo
- Governo tem 12 mil milhões para injectar nos bancos
- Desempregados só vão ter subsídio durante 18 meses
- TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade este ano
- Redução de pessoal no Estado é para continuar
- Pensões acima de 1.500 euros vão ser cortadas
- Acordo não prevê redução de salários nem corte nos subsídios de férias e Natal
- Troika cobre 100% das necessidades de financiamento em 2011
- Objectivo do défice para 2011 fixado em 5,9%
- CGD deve aumentar capital com recursos próprios
- ‘Troika’ quer definir critérios específicos para extensão de portarias
- Eliminação de serviços gera poupança de 500 milhões
- Empresas do Estado têm que poupar 515 milhões de euros
Download do memorando completo (inglês)
Fonte: Diário Económico