Eles já invadiram terras distantes de espada na mão, a bordo dos seus famosos barcos mas agora nem precisam de sair de casa para o fazer.
A única arma que usam é a que têm entre as pernas mas nem sequer a espetam no inimigo, limitando-se a descarregar munições para um frasquinho pela via da amiga palmira.
A crise económica europeia não parece estar a afetar o mercado de esperma dinamarquês, que tem crescido nos últimos anos e conquistado cada vez mais mulheres, de acordo com o «The Telegraph».
O crescimento do número de mulheres solteiras, casais de lésbicas e casais heterossexuais com problemas de fertilidade tem feito aumentar o recurso à inseminação artificial. Mas se há países que não conseguem garantir um nível de doações que seja proporcional à elevada procura, no caso da Dinamarca, onde existe um dos maiores bancos de esperma da Europa, o número de doadores não para de aumentar.
As mulheres inglesas são das que mais requisitam as doações dinamarquesas, uma vez que as clínicas de fertilidade em Inglaterra não conseguem assegurar a elevada procura.
Em entrevista ao «The Telegraph», o especialista em fertilidade Allen Pacey chamou a atenção para a invasão de bebés «vikings» em Inglaterra, brincando com a situação: «os Vikings invadiram-nos uma vez por barco e agora estão a fazê-lo através do esperma», declarou.