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O “maior e melhor” Marés Vivas de sempre
O “maior e melhor” Marés Vivas de sempre

Na sua décima edição, o festival Marés Vivas mantém-se na praia do Cabedelo, em Vila Nova de Gaia (perto do lugar onde o rio Douro se encontra com o oceano), mas aumenta o número de noites - de três para quatro - e o investimento: cerca de 2,5 milhões de euros, 250 mil dos quais cedidos pela autarquia. O objectivo é assumidamente fazer a "maior e melhor" edição de sempre, que arranca já hoje, com The Sounds, Wolfmother e Franz Ferdinand.

Festival espera casa cheia entre esta quarta-feira e sábado, numa edição com alguns veteranos, como Billy Idol ou os britânicos The Cult.

billy idol

O cartaz aposta em alguns nomes veteranos como The Cult, GUN e Billy Idol (foto).

Na sua décima edição, o festival Marés Vivas mantém-se na praia do Cabedelo, em Vila Nova de Gaia (perto do lugar onde o rio Douro se encontra com o oceano), mas aumenta o número de noites – de três para quatro – e o investimento: cerca de 2,5 milhões de euros, 250 mil dos quais cedidos pela autarquia. O objectivo é assumidamente fazer a “maior e melhor” edição de sempre, que arranca já hoje, com The Sounds, Wolfmother e Franz Ferdinand.

“Acreditamos que nas alturas ditas de crise não devemos abrandar e os sinais apontam para que a nossa aposta tenha sido correcta. Teremos mais gente do que em 2011”, avança Jorge Lopes, da Pev Entertainment, que organiza o evento em parceria com a Câmara de Gaia. As noites de amanhã (Garbage e Kaiser Chiefs) e sexta-feira (com Billy Idol e Gogol Bordello) são as mais concorridas, mas as restantes também deverão ficar “perto de esgotar” o recinto, com capacidade para 25.000 pessoas. Uma parte significativa do público virá do estrangeiro: “Só em Espanha temos registo de 7000 vendas directas”, precisa.

O cartaz aposta em alguns nomes veteranos (como The Cult, GUN, Billy Idol ou Pedro Abrunhosa), o que contribui para uma grande diversidade geracional no público, mas parte do sucesso de vendas tem de ser imputado aos preços praticados, mais baixos do que nos festivais concorrentes. O bilhete diário custa 30 euros e o passe para os quatro dias fica por 60 euros, levando a organização a rotular o festival como “o mais barato” do circuito europeu. “O rigor e entreajuda da Pev, da câmara e dos patrocinadores tem-nos permitido criar sinergias”, explica Jorge Silva.

A música arranca diariamente às 19h, no palco secundário (para onde estão anunciados nomes como Luísa Sobral, Virgem Suta, Indiana Blues Band e Slimmy), prolongando-se depois do fecho do palco principal, até às 6h, com DJ. As portas abrem às 18h e os festivaleiros são aconselhados a deslocar-se com antecedência. A transportadora Espírito Santo assegura um serviço especial, durante toda a noite, que liga o Cabedelo à Casa da Música e às estações de São Bento e General Torres, já em Gaia.

Quarta-feira
Os suecos The Sounds inauguram o palco principal (22h), promovendo Something to Die For, último registo de originais, de Março de 2011, marcado pela abordagem electrónica. Seguem-se duas bandas em processo de composição de álbuns, que poderão já mostrar novos temas: os Wolfmother (23h25) – que vão beber a bandas dos anos 1970 como Led Zeppelin e Deep Purple – e os Franz Ferdinand (1h), que não esquecerão por certo sucessos como Take me out.

the cult

Quinta-feira
O revivalismo do rock e metal dos anos 1980 marcará os concertos dos escoceses GUN (21h) e The Cult (22h), do vocalista Ian Astbury. Seguem-se os Garbage (23h15) a apresentar o novo Not Your Kind of People, talvez o melhor disco desde que estilhaçaram o mundo do pop-rock, com o disco homónimo de 1995. A pop energética dos Kaiser Chiefs, que ainda há pouco mais de um mês estiveram no Rock in Rio, encerra a noite.

Sexta-feira
A britânica Ebony Bones (21h) e Os Azeitonas (22h) – comemoram dez anos de carreira e terão em palco a companhia de Rui Veloso – abrem caminho para os dois pratos fortes da noite. O primeiro é o cinquentão Billy Idol (23h15): o seu último álbum de originais data de 2005, mas não faltarão os êxitos Dancing with myself ou Eyes without a face. A mistura de música romani e punk rock dos Gogol Bordello (1h) fechará a noite em festa.

Sábado
A última noite é a mais pop do festival, um registo apenas quebrado pelo punk festivo dos Hives (22h). Mónica Ferraz (21h), a norte-americana Anastacia (23h15) e Pedro Abrunhosa e Comité Caviar (1h) completam o cartaz.

Fonte: Público