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As primeiras estimativas dos municípios atingidos pelo tornado que atravessou o centro do país apontam para prejuízos de quase 18 milhões de euros, num cálculo que abrange danos em habitações, viaturas, empresas e estruturas tuteladas pelas autarquias. As contas do fenómeno meteorológico foram feitas a pedido do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, para serem discutidas esta quinta-feira em Conselho de Ministros.
Recuperar as coberturas de edifícios e outras estruturas destruídas pela violência da tempestade da tarde de terça-feira é agora a tarefa que concentra todos os esforços dos executivos autárquicos dos três concelhos atingidos. As câmaras municipais de Tomar e de Ferreira do Zêzere avançaram ontem à noite com os primeiros números, avaliando os estragos em mais de dez milhões de euros. Esta manhã, o município da Sertã, onde se localiza a empresa mais afectada pela intempérie em toda a Região Centro, mostrou também as suas contas: seis milhões de euros.
O ministro da Administração Interna, que esteve no terreno a testemunhar as consequências do tornado, solicitou aos autarcas que fizessem chegar ao Governo um primeiro balanço dos prejuízos. A resposta, explicou Rui Pereira, vai ser dada “sob a perspectiva de três espécies diferentes de danos”.
“Podem ser danos em equipamentos municipais, e já accionámos o Fundo de Emergência Municipal, podem ser prejuízos verificados em empresas, e os apoios serão dados através do IAPMEI [Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento], ou podem ser danos para particulares, como moradias, automóveis ou outros. Neste caso, o trabalho será desenvolvido pelas seguradoras e, para os que não estão cobertos pelo seguro ou em casos de carência, iremos em conjunto encontrar as melhores formas de apoiar”