O maior genocídio do século XX serve de inspiração a um grupo de neonazis russos e ucranianos, que criou um concurso de beleza chamado «Miss Hitler».
Quem teve esta ideia provavelmente estava a injetar-se com crystal meth. O concurso esteve online na rede social Vkontakte, que é o equivalente russo do Facebook.
As concorrentes tinham de respeitar oito regras básicas para concorrer: a primeira, ser mulher, a segunda, ser nazi, pelo que a terceira regra era a conjugação das duas primeiras, ou seja, ser uma mulher nazi.
E não ficava por aqui. Precisava de odiar judeus, ser membro do grupo «Adolf Hitler» daquela rede social e, para fazer jus ao nome do concurso, publicar uma fotografia sexy. Não sem se comprometer, também, a obter «gostos» de outros nazis para a sua foto ser a mais pontuada. A última regra de ouro a respeitar? Proibido insultar fotografias de outras mulheres a concurso.
O grupo no Vkontakte chegou a ter 7.500 seguidores e 24 candidatas a Miss Hitler, mas a página foi suspensa no domingo, por causa de incitar à violência, segundo o «The Times of Israel».
Ganharia a foto com mais votos e o prémio a atribuir não era só um, mas vários acessórios temáticos, alusivos ao nazismo, incluindo brasões alemães do Terceiro Reich e a cruz suástica.
Isto vem deitar por terra o mito de que todas as misses desejam a paz no mundo. Algumas querem tiros, morte, destruição e câmaras de gás. Podiam ir andando para lá…
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