O perfil da New Yorker sobre David Eagleman, um estudioso dos mistérios do tempo e do cérebro, é uma leitura por excelência para te inspirar para o novo ano.
O tempo como realidade subjectiva, ou mesmo como total construção mental, é algo que à partida pode ser contraintuitivo: afinal, um segundo dura sempre o mesmo tempo, um minuto também. Mas será realmente assim?
Se pensarmos bem, certamente tivemos momentos na nossa vida em que o tempo não passou de modo uniforme. Se apanhámos algum susto valente ou nos vimos envolvidos num acidente, é provavel que tenha parecido que o tempo abrandou e cada pormenor nos passou à frente dos olhos como um filme em slow motion.
Também quase todos notamos que o tempo parece acelerar à medida que envelhecemos: os verões da nossa infância duram uma eternidade e anos da idade adulta passam quase sem darmos por eles.
Quanto mais detalhada é uma memória, mais o momento parece durar. É por isto que quanto mais familiar o mundo se torna, quanto mais entramos na rotina, menos novidades o nosso cérebro tem de registar, logo mais depressa o tempo parece passar.
A conclusão é simples: se queres abrandar o relógio, tens de te afastar da rotina e viver coisas novas. Tantas quantas puderes.
E isto é apenas um dos muitos pontos brilhantes de uma mensagem que vale ouro. Que te inspire para o novo ano!
Leitura espetacular. Recomendo!