As Pessoas baixinhas têm uma vida mais longa segundo os professores Poulain, da Universidade de Louvain (Bélgica) e Salaris, da Universidade de Cagliari (Itália).
Eles investigaram a vida de 500 pessoas, nascidas na ilha da Sardenha, em Itália. A escolha não foi à toa.
O arquipélago figura entre os lugares do mundo com as maiores expectativas de vida (a cada 100 mil habitantes, 22 chegam aos 100 anos) e ainda tem uma das populações mais baixas da Europa.
Depois de encontrar a altura média da população, consideram-se baixos os que têm menos do que essa altura e altos os que têm mais do que essa altura. Os baixos têm, em média, mais dois anos de vida do que os altos.
Isto acontece, sugerem, porque os corpos pequenos têm maior capacidade de substituição das células, menor concentração de proteína C-reativa, que em níveis elevados pode resultar em problemas cardiovasculares, são mais eficientes a bombear o sangue pelo corpo e apresentam menos danos no DNA.
Por isso é na boa, apesar de os rasteirinhos levarem vantagem, com um estilo de vida saudável nada está perdido para as pessoas mais altas.