Forças Armadas contra as políticas do Governo de Passos Coelho: Associações de militares reuniram em Almada e recusam que o Executivo os envolva “na destruição do país”.
Manuel Pereira Cracel, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), à saída do encontro com as outras duas associações militares, de Sargentos e Praças:
O país está a ser posto em causa, do país fazem parte as Forças Armadas, que são um dos fundamentos do Estado, e são os fundamentos do Estado que neste momento estão a ser postos em causa.
Também Vasco Lourenço, presidente da associação 25 de Abril, e que esteve presente como moderador do debate e lançou um alerta:
Espero que o poder político tenha o bom senso de ler os sinais que a sociedade portuguesa e os militares lhe têm enviado para arrepiar caminho.
Com José Pedro Aguiar-Branco, ministro da Defesa, como alvo de todas as críticas, Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos, teceu duras críticas:
Servimos a Nação e não nos servimos da Nação, há uma imagem distorcida de que os militares e suas famílias são privilegiados.
De recordar, que recentemente o ministro da Defesa anunciou que o seu ministério iria contribuir com 218 milhões de euros para o anunciado corte da despesa do Estado e que o actual corpo militar nacional podia ser encurtado em 8 mil homens.
Até quando iremos ficar pelas palavras?
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