
A Comissão Europeia divulgou um plano estratégico abrangente para preparar os cidadãos europeus face a possíveis cenários de emergência, desde conflitos armados a catástrofes naturais.
A Comissão Europeia desenvolveu uma estratégia de preparação para emergências que visa proteger os cidadãos europeus contra diversos cenários de crise. O plano, orçamentado em 800 mil milhões de euros, contempla situações desde guerras convencionais até ciberataques e eventos climáticos extremos.
O novo programa estabelece diretrizes específicas para a população, incluindo a recomendação de manter um kit de sobrevivência básico em casa. Esta medida surge num contexto de crescente instabilidade global e mudanças nas relações internacionais, particularmente nas dinâmicas entre a União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia.
A iniciativa representa uma mudança significativa na política de segurança europeia, refletindo preocupações crescentes com a proteção civil face a ameaças múltiplas. O plano demonstra uma nova abordagem à preparação para emergências, reconhecendo a necessidade de medidas preventivas mais robustas e uma maior consciencialização dos cidadãos sobre potenciais riscos.
Itens recomendados para o kit de emergência:
- Água potável: quantidade suficiente para três dias por pessoa.
- Alimentos não perecíveis: como conservas, arroz e massa.
- Medicamentos essenciais: incluindo os de uso regular e um kit de primeiros socorros.
- Fontes de iluminação: lanternas e pilhas adicionais.
- Rádio portátil: alimentado a pilhas ou energia solar, para receber informações em caso de falha nas comunicações.
- Documentos importantes: armazenados em bolsa impermeável.
- Artigos de higiene pessoal: como papel higiénico e produtos de higiene feminina.
- Roupas adequadas e mantas: para proteção contra o frio.
- Ferramentas básicas: como abridores de lata e canivetes multiusos.
Além disso, a Comissão Europeia pretende integrar aulas de preparação nos currículos escolares e instituir um Dia Europeu da Preparação, enfatizando a importância de prever e antecipar crises.
Estas medidas visam aumentar a resiliência e a capacidade de resposta dos cidadãos europeus perante situações de emergência, garantindo a sua segurança e bem-estar nos primeiros dias críticos de qualquer crise.