Provavelmente não viste (nem vais ver) este video ser difundido por nenhum meio de comunicação social ocidental. Afinal, há coisas desconfortáveis que é melhor não referir.
Longe das restrições dos media ocidentais, Putin falava no Valdai International Discussion Club e punha em pratos limpos as suas divergências em relação à forma de fazer política da américa, que considera pouco profissional, infantil e pouco refletida e explica porquê.
É especialmente esclarecedora a parte em que ele fala dos mercenários e do mercado negro de petróleo, tema que foi também abordado num video que partilhámos há dias sobre a Siria.
Precisamos mesmo de ser nós a pesquisar mais e a procurar informar-nos, porque se vamos estar dependentes do que se vê nas notícias, será pouco conteúdo, muito alarmismo e muita “novela”. Faz falta uma análise fria, concreta e direita às causas. Foi o que fez Putin nestes minutinhos que agora partilhamos contigo. Partilha também, vale a pena. Quanto mais informados estivermos todos, melhor.
Putin volta a apontar o dedo na Cimeira do G20
O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou na segunda-feira que pelo menos 40 países financiam o grupo autointitulado Estado Islâmico, entre os quais alguns membros do G20.
“O financiamento, como sabemos, provém de 40 países, entre eles vários países do G20”, disse Putin numa conferência de imprensa, na segunda-feira, na cidade turca de Anatólia.
Putin sublinhou que durante a reunião da cimeira do G20 que decorreu na Turquia deu vários exemplos sobre “o financiamento a várias unidades do Estado Islâmico por pessoas identificáveis”.
Sobre o mesmo assunto, frisou que durante a cimeira foi abordada a necessidade de se cumprir a resolução sobre prevenção ao financiamento do terrorismo adotada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, por iniciativa da Rússia.
Putin revelou que apresentou, durante a cimeira, imagens captadas por aviões espiões em que se “mostra claramente a magnitude que atinge o tráfico ilegal de petróleo” por parte do Estado Islâmico.
“As imagens mostram as colunas de camiões cisterna que se estendem por dezenas de quilómetros”, assinalou referindo-se ao tráfico de crude que financia o califado.