Adam Lanza, 20 anos, era considerado uma pessoa inteligente, introvertida, nervosa e pouco social. Não tinha amigos e segundo o irmão tinha um “transtorno da personalidade”. Ontem matou 20 crianças e 6 adultos na escola que frequentou em pequeno.

Vários jovens que frequentaram o mesmo liceu, na cidade de Newtown, no estado americano do Connecticut, dizem nunca o ter visto com um amigo e que se vestia de uma maneira mais formal do que os restantes alunos. Alguns dizem tê-lo ouvido falar de “Aliens e objectos voadores”.

Segundo a imprensa americana, não há fotografias de Adam no Livro da Escola de 2010, ano em que concluiu os estudos no liceu. O jovem também não tinha perfil no Facebook e praticamente não deixou rasto no mundo.

Desde os 16 anos que vivia apenas com a mãe,aparentementem,professora substituta na escola onde o massacre aconteceu e na qual ele frequentou o jardim de escola e a primária. Os pais separaram-se em 2008, depois de 17 anos de casamento. O pai vive em Stamford com a nova mulher e viu Adam pela última vez em junho.

O massacre vitimou outras 27 pessoas – vinte crianças, seis adultos e o próprio autor do tiroteio, que se suicidou no local. Os Estados Unidos estão em choque: as informações sobre o massacre ainda são contraditórias, e permanece em mistério a razão que levou Adam Lanza a cometer um dos piores massacres da história dos EUA. Na altura de falar ao país, o próprio Presidente Barack Obama emocionou-se.

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Entre as vítimas mortais estão três mulheres: a directora da escola Dawn Hochsprung, a professora Victoria Soto, e a psicóloga da escola Mary Sherlach. Segundo relatos que surgem agora, elas morreram heroicamente a tentar salvar as crianças. Soto chegou mesmo a esconder a sua turma do primeiro ano com o seu próprio corpo.

O irmão mais velho, Ryan, 24 anos, vive em Hoboken, Nova Jérsia, e disse à polícia que não tinha contacto com o irmão desde há dois anos.

Ryan referiu ainda que o irmão teria um “transtorno da personalidade”, suspeitando-se que poderia sofrer de síndrome de Asperger.

Contudo, uma tia dos jovens, Marsha, adiantou ao jornal espalhol “ABC” que o jovem foi criado por “uns pais carinhosos, que procurariam ajuda se achassem que o filho precisava”.

Segundo a agência de notícias italiana AGI, a mãe, Nancy, era colecionadora de armas. Além das três pistolas e uma carabina encontradas no local do massacre, a polícia descobriu, este sábado, mais quatro armas na casa da família.

A mesma agência noticiosa avança que Nancy costumava levar os filhos à caça.