A Black Friday é talvez a mais gritante manifestação do ridículo a que esta sociedade consumista chegou.
Escravos do consumo, desejosos por meter dinheiro no bolso dos senhores corporativos que os desprezam e manipulam, fazem fila à porta das lojas com dias e dias de antecedência só para poder comprar com um desconto significativo coisas que estariam normalmente fora do seu patamar de consumo.
Para isso não se inibem de correr, empurrar, passar por cima. Vale tudo, mesmo tudo, para ser o primeiro a agarrar aquele gadget espetacular com 40% de desconto, que mesmo assim ainda é caro para a utilidade que tem e para o ano já não serve para nada. Parecem zombies.
Aqui ficam algumas cenas da manada deste ano a degladiar-se na arena do consumo pelo consumo, um dia depois de se terem sentado à mesa para dar graças pelo que têm: